Morto a tiros confessou assassinato há 9 dias
Alexandre, contou que matou André Luiz Prado de Moraes e afirmou que se entregaria à polícia
Há 9 dias, Alexandre Pereira Marimoto, 19 anos, confessou para a avó ter matado a tiros André Luiz do Prado Moraes, 21 anos, também no Jardim Aero Rancho. O rapaz, segundo o "avôdrasto" tinha intenção de se apresentar à polícia, mas acabou sendo executado na tarde desta quarta-feira (24).
Conforme o lavador de carros de 54 anos, o rapaz morava com amigos na região do Aero Rancho e hoje foi procurado por algumas pessoas enquanto estava na casa da avó, por quem foi criado.
“Foi casinha. Quando chamaram ele, ele perguntou se era casinha. Ele sentou aqui e os caras de moto chegaram atirando. Ele contou para gente que tinha matado o outro cara e que ia se entregar”, disse o homem que se identificou apenas como Alberto.
Alexandre estava sentado em frente a um campo de futebol na Rua Gérbera, quando os atiradores chegaram por volta das 16h30 de hoje. O rapaz foi atingido por quatro disparos e morreu antes mesmo do socorro chegar.
Equipes da PM (Polícia Militar) e do GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil estiveram no local e a rua chegou a ser interditada. Buscas foram feitas na tentativa de encontrar os autores.
Segundo o delegado Diego Dantas, foram encontradas 8 cápsulas ao redor do corpo de Alexandre. Os atiradores estavam em uma motocicleta vermelha e o veículo foi encontrado em uma rua perto do local onde o crime aconteceu.
Assassinato – André Luiz Prado de Moraes, de 21 anos, foi assassinado na do dia 15 de agosto. Ele foi atingido por dois tiros quando estava no cruzamento das Ruas Presidente Tancredo Neves e Caladio, chegou a ser socorrido, mas morreu na UBS (Unidade Básica de Saúde) Aero Rancho.
Na ocasião a polícia foi acionada pela equipe da unidade de saúde, no local conversaram com o irmão da vítima sobre o ocorrido e o rapaz contou que um homem identificado como Alexandre, e apelido de "Pipa", disparou duas vezes contra André.
Policiais militares e equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) foram ao cruzamento citado pelo irmão de André, mas não encontraram nenhum vestígio do crime. Algumas testemunhas contaram apenas que ouviram disparos, mas parecia ser cerca de três quadras do ponto.
Nenhum vestígio foi encontrado pelos policiais e nem o suspeito "Pipa". André estava com mandado de prisão aberto por tráfico de drogas. O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.