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Capital

Bebê teve parada cardiorrespiratória e Sesau apura se gripe causou morte

Médicos tentaram reanimar criança por 50 minutos; família alega demora no atendimento, mas secretaria nega negligência

Guilherme Henri | 24/04/2018 10:37
Entrada da Unidade de Pronto Atendimento Comunitário do bairro Coronel Antonino (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Entrada da Unidade de Pronto Atendimento Comunitário do bairro Coronel Antonino (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

O bebê de três meses Arthur Miguel Gondim Sousa morreu depois de sofrer parada cardiorrespiratória, na tarde de ontem (24) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino, em Campo Grande. A Secretaria Municipal de Saúde informou que foi coletado material biológico para verificar as causas da morte do paciente e aguarda resultado para proceder com a investigação.

Ontem, os pais dos menino alegaram negligência no atendimento na unidade de saúde onde relataram que chegaram ao posto por volta das 8h, mas só foram atendidos às 11h.

Contudo, por meio de nota a secretaria detalhou que “familiares disseram a equipe médica que fez o atendimento, que Arthur já apresentava sintomas há 4 dias, mas somente na segunda-feira (23) é que buscaram atendimento”.

Além disso, “também não consta no histórico do prontuário do paciente nenhum outro atendimento em unidade básica de saúde de acompanhamento após o nascimento ou ainda administração de vacinas”. No entanto, a vacina contra gripe só pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade.

Ainda conforme a secretaria, no primeiro atendimento na UPA Coronel Antonino foram realizamos exames para verificar o estado de saúde. Arthur recebeu medicação e permaneceu em observação na unidade. “A assistência médica necessária foi oferecida conforme os registros no prontuário, além de monitorado periódico. Portanto, não houve negligência ou demora no atendimento da criança”. Em contrapartida, a secretaria não divulgou os horários de entrada e saída do bebê na unidade de saúde.

Após a parada cardiorrespiratória, foram realizados os procedimentos de reanimação por 50 minutos, porém sem sucesso. Foi coletado material biológico para verificar as causas da morte do paciente. A Sesau aguarda resultado para proceder com a investigação.

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