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Capital

Caminhonete em alta velocidade mata mulher e deixa criança de 4 anos ferida

Acidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, no Bairro Chácara Cachoeira, em frente ao Shopping Campo Grande

Viviane Oliveira | 02/11/2017 07:26
O carro que Carolina conduzia ficou destruído  (Foto: Direto das Ruas)
O carro que Carolina conduzia ficou destruído (Foto: Direto das Ruas)

A advogada Carolina Albuquerque Machado, 24 anos, morreu após ter o carro que conduzia atingido por uma caminhonete em alta velocidade, na madrugada desta quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena, no Bairro Chácara Cachoeira, próximo ao Shopping Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, testemunhas relataram que a vítima seguia em um veículo Volkswagen Fox e tinha como passageiro o filho de 4 anos, quando foi atingida por uma caminhonete Nissan Frontier, conduzida por João Pedro da Silva Miranda Jorge, 23 anos, que seguia junto com o irmão, João Victor Miranda Jorge, 21 anos. A caminhonete bateu na lateral do Fox. Um dos dois veículos furou o sinal vermelho. 

Após o acidente, João Pedro fugiu. Carolina morreu no local. A criança quebrou a clavícula. Já João Victor, que sofreu ferimento leve, foi levado para o Prontomed da Santa Casa e liberado em seguida. Testemunhas relataram à polícia, que antes da batida o motorista da caminhonete seguia em alta velocidade ultrapassando os veículos e por pouco não atingiu outros carros na via.

Ainda conforme relatos de testemunhas, o autor apresentava sinais de embriaguez. Ele conseguiu sair da caminhonete antes do socorro chegar e após falar ao celular disse que seu pai havia o mandado fugir para não ser preso. O pai dele e o irmão João Victor foram até a delegacia prestar esclarecimento e afirmaram que não sabem o paradeiro do rapaz.

Questionado sobre o acidente, João Victor relatou que havia acabado de sair de casa com o irmão. Os dois deram a volta nos Altos da Avenida Afonso Pena e retornavam para o Centro, quando ocorreu a batida. Ele disse que os sinais estavam aberto, não tinha noção da velocidade do veículo e que no momento da batida mexia ao celular.

Hoje de manhã ainda era possível encontrar pedaços dos carros no trecho onde ocorreu o acidente com morte (Foto: Marcus Ermínio)
Hoje de manhã ainda era possível encontrar pedaços dos carros no trecho onde ocorreu o acidente com morte (Foto: Marcus Ermínio)
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