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Capital

Carro em que 2 foram executados tinha mais de 15 projéteis

Dois foram executados e motorista de Uber é baleado no Jardim Carioca

Luana Rodrigues | 28/07/2017 14:42
Veículo de motorista da Uber em que seguiam as duas vítimas do tiroteio. (Foto: Lucas Junot
Veículo de motorista da Uber em que seguiam as duas vítimas do tiroteio. (Foto: Lucas Junot

A Polícia Civil ainda não tem informações sobre o paradeiro dos atiradores que deixaram dois mortos e um ferido na tarde desta quinta-feira (27), na Rua Zacarias, no Jardim Carioca, em Campo Grande. Dentro do carro baleado, os policiais encontraram mais de 15 projéteis, entre eles, alguns de calibre 12.

De acordo com a delegada Christiane Grossi, da 7ª Delegacia de Polícia Civil, na tarde desta sexta-feira (28), a polícia está fazendo um trabalho de buscas nos vestígios deixados no carro, porque o tipo e projéteis encontrados podem ajudar na identificação dos suspeitos. “Está muito sujo, mas precisamos recolher os projéteis para saber quantas armas foram utilizadas e o tipo de armas”, explicou.

Depois, a delegada pretende ouvir testemunhas do caso, que devem indicar características dos suspeitos. Testemunhas contaram que os atiradores estavam em três automóveis, sendo quatro homens em um Fox dourado, dois em uma motocicleta e ocupantes em uma caminhonete Hilux. As placas dos veículos não foram informadas.

Foram mortos Reynan Felipe Vieira de Oliveira e Maickon Alves Marques, os dois de 22 anos, e o motorista da Uber, Nelson Miyashiro Tobaru, 38 anos, que relatou à Polícia Militar, que não conhecia as vítimas mortas no atentado. Ele apenas fazia a corrida para os passageiros.

Os dois jovens executados, podem ter sido assassinados por vingança. A suspeita é de que o crime tenha relação com outro duplo homicídio, ocorrido no último domingo (23), no Jardim Campo Alto.

Ocasião em que Joaquim Rodrigues de Oliveira, 58 anos, e Antônio Marques, 72 anos, morreram após um atirar no outro, por volta das 19h30 de domingo (23), na Rua Caravelas, no Jardim Campo Alto. O pivô da confusão teria sido Maickon.

Testemunhas relataram que Maickon fazia disparos de arma de fogo na rua e na casa do filho de Joaquim, quando Joaquim se armou com um revólver e foi até a casa do atirador tirar satisfação.

Na sequência, Antônio - avô de Maickon - também se irritou com a situação e armado atirou em direção a Joaquim, que revidou e acertou Antônio com tiro na cabeça e o outro na axila. Já Joaquim foi atingido com pelo menos cinco disparos, sendo na coxa direita, dois nas costas, peito e barriga.

Em seguida, Maickon recolheu uma das armas e terminou de descarregar em Joaquim, que segundo relatos de testemunhas ainda estava vivo. Na sequência, ele fugiu e levou uma das armas.

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