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Capital

Caso dos taxistas: 34 pessoas são indiciadas por uso de documento falso

Depois de 9 anos, vão responder por usar a documentação falsa no momento da renovação de seus cadastros

Viviane Oliveira | 29/08/2023 10:26
Carro de taxista para em um dos pontos espalhados pela capital sul-mato-grossense (Foto: arquivo / Marcos Maluf) 
Carro de taxista para em um dos pontos espalhados pela capital sul-mato-grossense (Foto: arquivo / Marcos Maluf)

Nove anos depois de a PF (Polícia Federal) começar a investigar, a Polícia Civil concluiu nesta segunda-feira (28) inquérito policial que apurou a prática de uso de documento público falso e indiciou 34 taxista, pela prática, em Campo Grande.

Conforme a polícia, as investigações começaram há 9 anos, em 2014, quando a PF (Polícia Federal) e o Ministério Público Federal receberam várias “denúncias” de que taxistas com exercício profissional na Capital estariam apresentando documento falsificado à Agetran (Agência Municipal de Trânsito e Transporte) no momento da renovação de seus cadastros.

Houve instauração de inquérito pela PF e, a princípio, três taxistas foram identificados por apresentarem DRSCI (Declarações de Regularidade de Situação de Contribuinte individual) – documentos são emitidos pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) – falsificadas.

"Foi constatado que o NIT (Número de Identificação do Trabalhador) se mostraram controversos e inexistentes, conforme o caso, diante de eventual e prévia consulta via internet", segundo nota encaminhada pela polícia.

Dessa forma, a Justiça Federal que acompanhava as investigações passou a competência para a Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul. A 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, então, passou a investigar o caso a partir de 2018. Com o prosseguimento das investigações, foi possível identificar dezenas de taxistas que se encontravam na mesma situação daqueles três indicados inicialmente pela Polícia Federal.

Diante da alta complexidade do inquérito policial e do extenso número de envolvidos na empreitada criminosa, recentemente a equipe da 1ª DP finalizou todas as diligências de identificação dos suspeitos e teve sucesso no desfecho do apelidado “Caso dos Taxistas”. No total, foram indiciados 32 homens e 2 mulheres, totalizando 34 pessoas, todos como incursos no crime de uso de documento público falso. Com o término dos trabalhos investigativos, o inquérito policial foi relatado e será remetido ao Judiciário.

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