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Capital

Com 9 mil casos, prefeitura reforça atenção à dengue em dia municipal de combate

Secretaria de saúde acredita que doenças transmitidas por Aedes Aegypti são motivos “boom” de casos no país

Por Natália Olliver e Ana Paula Chuva | 07/08/2024 10:27
Dia Municipal de combate à dengue reuniu agentes de sáude no Parque Ayrton Senna (Foto: Marcos Maluf)
Dia Municipal de combate à dengue reuniu agentes de sáude no Parque Ayrton Senna (Foto: Marcos Maluf)

“Com essas mudanças climáticas o cenário está se alterando, isso é reflexo não só do aquecimento global mas do desmatamento. Então surgem novas arboviroses, como febre oropouche e outras, que no passado não eram tão incidentes, e que agora começam a trazer agravos”.

A fala da secretária municipal de saúde, Rosana Leite, exemplifica o cenário da dengue no país. Apesar de alarmante, ela comemora que em Campo Grande a doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti não acometeu tanto a população como o esperado, de acordo com a situação nacional. Até o momento o município registrou 9.888 casos e um óbito. Além da dengue, houve mais 70 casos de chikungunya e nenhum caso de Zika.

Para intensificar o combate ao mosquito e preparar os agentes de saúde para o período de chuvas - época em que o número de registros é maior, devido ao acúmulo de água em  recipientes esquecidos nos quintais -, a prefeitura realizou nesta quarta-feira (7) o Dia Municipal de combate à dengue. As atividades de conscientização foram realizadas no Parque Ayrton Senna.

Rosana Leite, secretária municipal de saúde (Foto: Maros Maluf)
Rosana Leite, secretária municipal de saúde (Foto: Maros Maluf)

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) já foram utilizados 51,27 litros de inseticida e visitados 44.358 imóveis, sendo que em 112 deles havia focos do mosquito.

Rosana ressalta que a doença assolou o país, mas que em Campo Grande o número de internos foi baixa. “Os estados não estavam preparados, mas em Mato Grosso do Sul e Campo Grande, que sempre convivemos com ela, nós nos preparamos. Não podemos baixar a guarda para dengue. Estamos na estiagem, mas quando começar o período de chuvas, se não cuidarmos dos nossos domicílios, eles viraram criadouros”.

Na ocasião, Sesau entregou uma menção honrosa às instituições que colaboram ou já colaboraram com o CCEV  (Centro de Controle de Endemias e Vetores).

Veruska Lahdo, Superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau completa que o dia é um movimento feito para que, não só as entidades envolvidas se lembrem da importância do combate, mas para que a população se conscientize.

Veruska Lahdo, Superintendente de Vigilância em Saúde (Foto: Marcos Maluf)
Veruska Lahdo, Superintendente de Vigilância em Saúde (Foto: Marcos Maluf)

“É o momento da gente reunir os parceiros que fazem parte do controle no município. A gente sabe que isso vai além da secretaria de saúde. Reunimos as pessoas que fazem parte do comitê de combate: Defesa Civil, secretaria de obras, secretaria de educação, Polícia Militar Ambiental, Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana, além das universidades”.

E‌la acrescenta que com apenas 10 minutos por semana é possível deixar a dengue longe das residencias, caso o cidadão tenha as seguintes atitudes:

  • ‌Mantenha a caixa d'água bem fechada;
  • Receba bem os agentes de saúde e os de endemias;
  • Amarre bem os sacos de lixo;
  • Coloque areia nos vasos de planta;
  • Guarde pneus em locais cobertos;
  • Limpe bem as calhas de casa;
  • Não acumule sucata e entulho;
  • Esvazie garrafas PET, potes e vasos.

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