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Capital

Com aumento de frota, combate à Dengue será intensificado em bairros da Capital

Prefeitura entregou sete motocicletas e um automóvel zero quilômetro para a CCEV nesta segunda-feira

Por Mylena Fraiha | 19/02/2024 17:19
Veículos entregues durante solenidade no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho (Foto: Divulgação)
Veículos entregues durante solenidade no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (19), a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), deu início a uma ação intensiva de combate ao mosquito Aedes aegypti no Bairro Aero Rancho. A iniciativa inclui a entrega de sete motocicletas e um automóvel zero quilômetro para a CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais).

Os novos veículos se juntam à frota da CCEV, que já conta com 61 motos, 27 carros e 1 caminhão, reforçando as ações de controle de vetores e serviços administrativos. A ação ocorre em um momento crucial, visto que a cidade registrou 942 casos de dengue somente neste ano, até o dia 14 de fevereiro.

Durante os próximos dez dias, cerca de 300 agentes estarão mobilizados no trabalho de vistoria domiciliar, orientação e eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A mobilização inclui a participação dos Agentes Comunitários de Saúde, do Conselho Local de Saúde e de lideranças comunitárias da região.

Conscientização - Durante a entrega dos veículos, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, enfatiza a importância da colaboração da população no combate ao Aedes aegypti. Ela destaca que a recepção aos agentes é fundamental para o sucesso da iniciativa.

Secretária municipal de Saúde, Rosana de Melo, enfatiza a importância da colaboração da população no combate ao Aedes aegypti (Foto: Divulgação)
Secretária municipal de Saúde, Rosana de Melo, enfatiza a importância da colaboração da população no combate ao Aedes aegypti (Foto: Divulgação)

"Nós temos percebido que há um número expressivo de imóveis fechados e um pouco de resistência em relação ao trabalho de vistoria do agente, e isso nos chama a atenção. Pedimos que recebam bem nossos servidores que estarão devidamente identificados e à disposição para orientar e combater o mosquito", comenta Rosana.

Residente do Aero Rancho há mais de três décadas, Maria Andreia da Silva, 80 anos, assegura que cumpre sua parte e não dá oportunidade ao mosquito. Ela expressou sua admiração pelo trabalho dos profissionais e enfatizou a importância da colaboração de todos.

"Em nossa residência, sempre nos dedicamos a evitar acúmulo de água parada. Estou ciente dos graves riscos da dengue, que pode até mesmo ser fatal. Evitar essa doença é algo muito simples. Basta cuidar do nosso quintal. Se cada indivíduo fizer sua parte, com certeza estaremos protegidos de enfermidades", afirmou.

Casos - Até o momento, Campo Grande não registrou casos de zika neste ano, e apenas um caso de chikungunya foi notificado. A redução significativa nos casos de dengue na capital, especialmente no segundo semestre de 2023, mostra os esforços das autoridades e da comunidade no combate ao vetor.

O LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) realizado em janeiro identificou três bairros com risco de infestação, 42 em situação de alerta e 28 com situação satisfatória. A cidade apresenta o menor índice entre os municípios de Mato Grosso do Sul, enquanto outras cidades pelo país enfrentam números alarmantes da doença.

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