Com mais vídeos, delegado confirma que cão foi arrastado por carro ainda vivo
Imagens flagraram motorista arrastando um cachorro pela Rua Antônio Bittencourt Filho, na Vila Nhanhá
Novas imagens coletadas pela Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) nesta quarta-feira (13) confirmam que o cachorro estava vivo quando foi arrastado por um Chevrolet Kadett, na Vila Nhanhá, na segunda-feira (11).
A informação confirma a hipótese de tortura, que é crime e gera pena de 2 a 5 anos de reclusão, multa e proibição da guarda. Quando os maus-tratos resultam na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até um terço.
De acordo com o delegado do Decat, Maércio Barbosa, antes das gravações obtidas nesta tarde, os agentes não haviam descartado a hipótese de que o cão estava morto e o motorista o estava arrastando para descartar o corpo em outro local.
“Mas vimos que o cachorro estava vivo, tem uma hora que ele se mexe e tenta se levantar”, relatou.
As imagens citadas pelo delegado foram apreendidas e estão sob posse da Decat. Elas serão usadas na investigação.
Em vídeo gravado de outro ângulo, enviado ao Direto das Ruas por um funcionário de uma empresa que fica no bairro, é possível identificar que o veículo estava em alta velocidade.
Conforme já noticiado pelo Campo Grande News, o homem tentou alcançar o veículo para libertar o cachorro, mas não conseguiu. “Fiquei sem poder fazer nada. O animal tentava se levantar”, lamentou.