Covid: saiba quantas doses tomar e quais intervalos entre vacinas
Apesar de "batido", assunto ainda gera dúvidas em quem não recebeu nenhuma dose dos imunizantes contra o vírus
A covid-19 circula no mundo desde 2020 e mesmo depois de tanto tempo convivendo com o vírus, o assunto ainda gera dúvidas. Quantas doses tomar em cada faixa etária? Quem tem prioridade? Onde encontrar as doses na capital sul-mato-grossense? Em quanto tempo é necessário tomar o reforço da imunização?
Para facilitar, o Campo Grande News volta a esse assunto para explicar, de maneira prática, todas as questões. Atualmente, o município dispõe apenas do imunizante da Pfizer, tanto para crianças quanto para adultos.
Conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), as doses estão disponíveis em 74 unidades de saúde, espalhados pelas sete regiões de Campo Grande. A vacinação acontece todos os dias, com plantões em algumas unidades durante os finais de semana. Ainda conforme a pasta, mais de 780 mil pessoas foram vacinadas na Capital, 90% do público.
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que crianças de 6 a 4 anos e 11 meses iniciem o esquema vacinal com a Pfizer Baby e tomem três doses - uma aos seis meses, outra aos sete meses e a última aos nove meses de idade. O frasco é o da tampa roxa. Importante observar que crianças que já completaram as três doses em 2023 não necessitam repetir o esquema em 2024.
Crianças que ainda não tenham completado o esquema vacinal ou que tenham doses em atraso e sejam menores de cinco anos também serão imunizadas, seguindo o mesmo intervalo entre as doses.
Para as crianças na faixa etária de 5 a 11 anos, o esquema primário recomendado consiste em duas doses, semelhante ao esquema dos adultos. Para aquelas que iniciaram com a vacina CoronaVac, o intervalo entre as doses é de quatro semanas, enquanto para as crianças que começaram com a vacina Pfizer pediátrica (frasco de tampa laranja), o intervalo é de oito semanas após a primeira dose.
A partir dos cinco anos, indivíduos que ainda não foram imunizados devem receber duas doses da vacina monovalente. É fundamental destacar que a população com mais de cinco anos que pretende completar ou iniciar o esquema vacinal pode buscar os postos de saúde, mas está sujeita à disponibilidade da vacina. Esta orientação é válida para pessoas que não fazem parte do grupo prioritário.
Reforço - Desde o 2 de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde regulamenta que o reforço vacinal deve ser integrado à rotina de imunização para crianças a partir dos cinco anos, adolescentes, adultos e idosos, desde que atendam a requisitos específicos.
De acordo com a Sesau, esse reforço é dividido em duas modalidades: alguns recebem a cada seis meses, enquanto outros têm apenas uma dose aplicada anualmente.
O grupo que recebe o reforço a cada seis meses é subdividido em três categorias: pessoas com 60 anos ou mais, indivíduos com 5 anos ou mais que apresentem algum comprometimento imunológico, gestantes e puérperas. Para todos, é necessário completar o esquema vacinal, com a última dose aplicada há pelo menos seis meses.
Já o outro grupo, que também precisa seguir o mesmo critério de intervalo entre as doses, recebe uma dose anual e apresenta diversas subdivisões. Incluem-se nele pessoas que residem em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, indígenas e quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, pessoas com comorbidades e privadas de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas em situação de rua.
[**] Matéria editada às 16h58 do dia 18 de janeiro de 2024 para alteração de informações.
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