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Capital

Defesa nega que comerciante tenha disparado contra viatura da PM

Thiago da Silva havia sido preso, mas foi liberado nesta segunda-feira (4) após pagar fiança de R$ 15 mil

Geniffer Valeriano | 06/09/2023 11:24
Viatura em frente à Depac Cepol onde o caso foi registrado (Foto: Paulo Francis)
Viatura em frente à Depac Cepol onde o caso foi registrado (Foto: Paulo Francis)

Defesa de comerciante acusado de atirar contra viatura da PM (Polícia Militar) nega que o cliente tenha feito disparos. Thiago da Silva havia sido preso junto com outros quatro homens após, segundo boletim de ocorrência, tentarem atirar em uma viatura da Polícia Militar durante uma perseguição no Jardim Aeroporto, em Campo Grande, na noite de sábado (2). Ele foi liberado nesta segunda-feira (4) após pagar fiança de R$ 15 mil.

A versão apresentada pelos policiais é contestada pelo advogado Paulo André Souza Cunha, que representa Thiago. “Se isso de fato tivesse acontecido seria uma notícia muito mais grave, até de uma execução dele, né? Porque eram 11 viaturas. E também era impossível de ele fazer isso porque ele estava dirigindo e da forma que ele estava dirigindo ele precisava prestar atenção para conseguir realizar as manobras, né?”, relatou.

Sobre a fuga de seu cliente, Paulo diz que não é algo que está sendo discutido, pois Thiago realmente fugiu do local. Porém, contrariando o que foi descrito no registro da ocorrência, o advogado afirmou que o comerciante não assumiu em nenhum momento a autoria dos disparos. “A questão mesmo é que ele não efetuou os disparos, então ele nega a autoria de disparo de arma de fogo contra a polícia ou contra qualquer outra pessoa. Não foi ele que disparou porque ele estava dirigindo a caminhonete”, destacou.

Quando questionado se seu cliente teria dito quem seria o autor dos disparos, Paulo responde que não foi informado e que isso será investigado durante o inquérito.

Relembre - O grupo estava em uma caminhonete Toyota Hilux que pertence ao comerciante e no carro foi encontrada uma pistola calibre 380 com sete munições, além de um carregador com mais 16 munições. A arma também estava registrada em nome do condutor do veículo. No veículo ainda foram encontradas garrafas de whisky e cerveja.

A perseguição começou após a polícia ouvir disparos de arma de fogo em frente a uma casa na Rua Morro do Pilar. Conforme o boletim de ocorrência, os homens fugiram assim que viram a viatura e quando foram parados, Thiago assumiu ter sido o autor dos tiros. Ele se recusou a fazer o teste bafômetro e foi autuado em flagrante por desobediência e disparo de arma de fogo.

Thiago acabou sendo mantido preso e passou por audiência de custódia nesta segunda-feira. Em depoimento, ele preferiu ficar em silêncio, mas teve a liberdade provisória concedida pelo juiz Jorge Tadashi Kuramoto. No entanto, precisou pagar R$ 15 mil em fiança e deve comparecer em juízo para informar qualquer mudança de endereço ou local de trabalho durante o processo.

Outros três homens também foram levados para a delegacia, mas foram ouvidos e liberados. O quinto integrante do grupo foi identificado como Carlos Alberto Mariano da Silva. Ele estava foragido do sistema prisional desde o dia 22 de agosto, mas precisou ser levado para atendimento médico por problemas cardíacos.

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