Documento e celular são apreendidos em operação contra fraude em Detran
Alvo é uma mulher, de aproximadamente 50 anos, que era sócia proprietária de empresa veicular em Goiás
A Polícia Civil de Goiás apreendeu em Campo Grande, nesta quinta-feira (7), documentos, celulares e computadores durante as ações da operação de combate a desvios de recursos públicos e corrupção no Detran-GO (Departamento Estadual de Trânsito de Goiás). As ações contaram com apoio da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).
De acordo com o delegado Marlon Souza Luz, titular do Gepatri (Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais) em Jataí, Goiás, em Campo Grande apenas um mandado de busca e apreensão foi cumprido. O alvo é uma mulher, de aproximadamente 50 anos, que era sócia proprietária de empresa veicular em Goiás.
Segundo apurado pela reportagem, a suspeita administrava empresa com o marido e se mudou para Campo Grande após se separar dele. Nesta manhã, as equipes forma a casa dela, no edifício Liv Parque dos Poderes, localizado no Bairro Tiradentes, e apreenderam documentos, celulares, um notebook e uma CPU.
Batizada de “Cegueira Deliberada”, a operação apura desvio de verbas e fraude em licitações do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás. As ações são realizadas em cidades de quatro estados brasileiros: Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Ao todo, são cumpridos 60 mandados de prisão e busca e apreensão.
Fraudes em Detrans - No dia 1º de agosto, as polícias Civil de Mato Grosso do Sul e de São Paulo e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) deflagraram duas operações contra fraudes envolvendo Detrans. A Mau Despacho prendeu quadrilha que levava carros locados em Paranaíba e eram levados para Rio Verde de Goiás para terem os documentos falsificados.
No mesmo dia, o gerente-executivo do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de Selvíria, Ailton Vargas Rodrigues, de 45 anos, foi preso pela Operação Dedo Podre, da Polícia Civil de São Paulo. Conforme a investigação, ele era “peça-chave” em esquema de fraude para transferência de pontos de multas e renovação de CNHs (Carteiras Nacionais de Habilitação) de motoristas do interior do estado vizinho.