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Capital

Família acredita que mulher encontrada morta foi vítima de sequestro

Natalia Yahn | 17/01/2016 16:41
Família descreve Jeniffer como trabalhadora e responsável. Ela tinha um filho de 1 ano e 8 meses. (Foto: Reprodução Facebook)
Família descreve Jeniffer como trabalhadora e responsável. Ela tinha um filho de 1 ano e 8 meses. (Foto: Reprodução Facebook)

A família da manicure Jeniffer Nayara Guilhermete de Moraes, 22 anos, que foi encontrada morta na tarde de ontem (16) em Campo Grande, acredita que ela tenha sido vítima de um sequestro. O corpo de Jeniffer tinha duas marcas de tiros e estava em um local conhecido como cachoeira do Céuzinho – na região do Inferninho –, na saída para Rochedo, em Campo Grande.

Wellington Jonatan Mareco, 24 anos, primo de Jeniffer afirma que testemunhas viram a manicure sendo forçada a entrar em um carro. “Uma amiga da minha prima disse que viu duas pessoas obrigando ela a entrar em um carro. Acredito que foi um sequestro. Isso aconteceu umas 17 horas de sexta-feira (15). A partir daí começamos a procurar, mas não a encontramos”, confirmou.

Ele explicou que ela trabalhava fazendo unhas e atendia na própria casa ou ia até as clientes, sempre na região onde morava, no bairro Otávio Pécora, e a descreve como trabalhadora e responsável. “Quando a pessoa morava longe, aí ela atendia em casa mesmo. Mas se era na região ela ia caminhando, a pé mesmo. Era muito trabalhadora e tinha o sonho de comprar a própria casa e um carro”.

O jovem disse também que Jeniffer deixa um filho de 1 ano e 8 meses. “Ela ainda amentava. Estamos sem entender o que aconteceu. Não havia motivos para alguém matar minha prima, ela era trabalhadora, responsável e tinha família”, afirmou Mareco.

Já no boletim de ocorrência a mãe da vítima, Lucimar Vieira Guilhermete, 39 anos, afirmou que Jeniffer saiu para atender uma cliente na casa da mãe de uma amiga dela, no Bairro Vida Nova I.

Outra versão - Uma testemunha contou, que enquanto Jeniffer fazia o trabalho de manicure, recebeu várias ligações em seu celular de uma pessoa chamada Gabriela Santos, que depois foi até a casa onde a vítima estava. A jovem, então, disse que resolveria um desentendimento e saiu com Gabriela em um veículo Sonic, de cor branca, com placa de São Paulo.

Depois disso, Jeniffer não atendeu mais o celular. Ainda de acordo com a testemunha, Gabriela estava acompanhada de outra mulher, conhecida como Aninha. Ontem à tarde, a polícia recebeu informação de que um corpo havia sido encontrado à margem da cachoeira. A vítima, que tinha marcas de tiros no rosto e no abdômen, foi reconhecida pelo marido.

O primo da manicure contestou a declaração dada pelo delegado de plantão – que alterou o registro do boletim de ocorrência (de desaparecimento para homicídio) –, Enilton Zalla, de que Jeniffer pode ter sido vítima de violência doméstica. “O marido não é suspeito, mas uma terceira pessoa que não podemos revelar agora, com a qual ela teria um envolvimento”, disse o delegado.

Mareco afirma que a manicure retomou o casamento com o marido há poucos dias. “Ela estava feliz, contou pra todo mundo que voltou com ele. Mas eles tinham ficado separados só um mês. Se tivesse algum outro problema ou situação ela falaria pra família. Ela não tinha inimigos”, disse o primo da vítima.

O velório de Jeniffer está previsto para começar às 17 horas e vai acontecer no Centro Comunitário do Bairro Tarsila do Amaral. Já o sepultamento será amanhã (18), sem horário definido, no Cemitério São Sebastião - conhecido como Cruzeiro.

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