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Capital

Mulher encontrada morta em cachoeira saiu para resolver desentendimento

Viviane Oliveira e Natalia Yahn | 17/01/2016 09:34
Mulher foi encontrada morta em uma região conhecida como cachoeira do Céuzinho, ao lado do Inferninho. (Foto: Fernando Antunes)
Mulher foi encontrada morta em uma região conhecida como cachoeira do Céuzinho, ao lado do Inferninho. (Foto: Fernando Antunes)
A vítima foi encontrada morta com dois tiros. (Foto: reprodução/Facebook)
A vítima foi encontrada morta com dois tiros. (Foto: reprodução/Facebook)

Antes de desaparecer, Jeniffer Nayara Guilhermete de Moraes, 22 anos, foi fazer unha e depois saiu para resolver um desentendimento. Ela foi encontrada morta com dois tiros no final da tarde de ontem (16), em um local conhecido como cachoeira do Céuzinho, na saída para Rochedo, em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, registrado por Lucimar Vieira Guilhermete, 39 anos, mãe da vítima, na sexta-feira (15), Jeniffer saiu para fazer unha, na casa da mãe de uma amiga dela, no Bairro Vida Nova I.

A testemunha contou, que enquanto Jeniffer fazia o trabalho de manicure, recebeu várias ligações em seu celular de uma pessoa chamada Gabriela Santos, que depois foi até a casa onde a vítima estava. A jovem, então, disse que resolveria um desentendimento e saiu com Gabriela em um veículo Sonic, de cor branca, com placa de São Paulo.

Depois disso, Jeniffer não atendeu mais o celular. Ainda de acordo com a testemunha, Gabriela estava acompanhada de outra mulher, conhecida como Aninha. Ontem à tarde, a polícia recebeu informação de que um corpo havia sido encontrado à margem da cachoeira.

O corpo da vítima, que tinha marcas de tiros no rosto e no abdômen, foi reconhecido pelo marido. Conforme o delegado de plantão, Enilton Zalla, a mulher pode ter sido vítima de violência doméstica. O esposo dela, pelo menos por enquanto, não é suspeito de ter cometido o crime. Segundo ele, a suspeita recai sobre uma terceira pessoa, com quem a vítima mantinha relacionamento.

No local, também foram localizados um chinelo e um bilhete, que pertencia a vítima. O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), do Centro. 

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