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Capital

Funcionários ameaçam manter protesto em frente ao fórum no Natal

Amanda Bogo e Christiane Reis | 20/12/2016 16:57
Funcionários permanecem em frente ao fórum na tarde desta terça-feira (20) (Foto: Alcides Neto)
Funcionários permanecem em frente ao fórum na tarde desta terça-feira (20) (Foto: Alcides Neto)

Funcionários da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), que manifestam em frente ao fórum de Campo Grande desde a noite de segunda-feira (19), ameaçam ficar no local durante o natal caso a situação não seja resolvida até a data.

Eles cobram informações sobre pagamentos de salários e direitos trabalhistas após decisão judicial que encerrou o contrato deles com a prefeitura.

No local, os manifestantes acreditam que a situação seja resolvida antes de sábado (24), porém consideram a possibilidade de passar o natal em frente ao fórum caso uma solução não seja apresentada.

Com doações de pessoas que moram próximo ao local e levam água e comida, os trabalhadores manifestam em sistema de revezamento, com grupos das 06 horas às 11 horas, das 11 horas às 15 horas, das 15 horas às 18 horas, das 18 horas à meia noite, e da meia noite às 06 horas.

Dione pede garantia de que os direitos trabalhistas sejam pagos (Foto:Alcides Neto)
Dione pede garantia de que os direitos trabalhistas sejam pagos (Foto:Alcides Neto)
Elizete espera que a situação seja resolvida antes do natal(Foto: Alcides Neto)
Elizete espera que a situação seja resolvida antes do natal(Foto: Alcides Neto)

“Seria ótimo permanecer no trabalho, mas queremos a garantia que vamos receber o que é nosso por direito”, disse Dione Basílio, 26 anos, funcionária da Omep e que atuava na secretaria de assistência social há um ano e meio.

Para a assistente social Lúcia Andrade, 34 anos, que atuava no CREA (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) Sul, no bairro Aero Rancho há dois anos, a incerteza que vive impacta diretamente na situação familiar. “Divido as despesas de casa com o meu esposo, além de ter uma filha de cinco anos que estuda em uma escola integral particular. Não sei como vai ser com as contas e com a permanência dela lá”, contou.

“Acredito que a sociedade está muito solidária com a nossa causa. As pessoas passam, buzinam, e a população está entendendo nossa reivindicação”, afirmou Elizete Barreto Sales, 42 anos, educadora social no CCI (Centro de Convivência de Idosos), Jacques da Luz, no bairro Moreninhas, que torce para que a situação seja resolvida logo “para não precisarmos passar o natal aqui”, encerrou.

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