ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Juiz nega domiciliar, mas autoriza ida de Andreia Olarte para hospital

Ricardo Campos Jr. e Christiane Reis | 20/08/2016 14:56
Andreia e Gilmar Olarte no momento da prisão (Foto: Fernando Antunes)
Andreia e Gilmar Olarte no momento da prisão (Foto: Fernando Antunes)

A Justiça negou pedido de prisão domiciliar para tratamento médico de Andreia Olarte, esposa do ex vice-prefeito Gilmar Olarte (PROS). O magistrado, por outro lado, autorizou a transferência dela para o Hospital da Unimed em Campo Grande para consultas, onde deverá ficar por até 24 horas contadas a partir do horário de entrada, devendo retornar ao cárcere após o período.

Segundo o advogado João Carlos Veiga Júnior, ela está com pressão alterada e vômitos, provavelmente devido ao estado emocional, já que está presa desde segunda-feira (15) e teve ontem a prisão temporária convertida em preventiva.

Ela está em uma das celas Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros). O benefício foi solicitado neste sábado (20) e já apreciado pelo magistrado.

Prisões - Além de Andreia Olarte, também foram presos e tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas o marido dela, o ex vice-prefeito Gilmar Olarte, Evandro Farinelli, apontado nas investigações como “laranja” do casal, e Ivamil Rodrigues de Almeida, corretor de imóveis do casal em supostas aquisições fraudulentas.

Os quatro foram presos em decorrência da Operação Pecúnia, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE (Ministério Público Estadual).

Operação – As investigações começaram a partir dos dados obtidos com a quebra do sigilo bancário de Andreia Olarte e de sua empresa, denominada Casa da Esteticista.

Ainda segundo o que foi apurado pela Operação Pecúnia, entre 2014 e 2015, enquanto Olarte ocupava o cargo de prefeito, Andreia adquiriu vários imóveis na Capital. Os bens totalizaram R$ 3,6 milhões, com preferência por imóveis em condomínios de luxo.

Alguns bens ficaram em nome de terceiros, com pagamentos iniciais em elevadas quantias (dinheiro, transferências bancárias e depósitos). Conforme a investigação, a princípio, os bens são incompatíveis com a renda do casal.

Nos siga no Google Notícias