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Capital

Marquinhos pechincha e empresas garantem 17 equipes no tapa-buraco

Prefeito também fala em economizar pelo menos R$ 1 milhão por mês com o serviço

Anahi Zurutuza e Alberto Dias | 02/01/2017 17:23
Reunião do prefeito com empresários na tarde desta segunda-feira (Foto: Alberto Dias)
Reunião do prefeito com empresários na tarde desta segunda-feira (Foto: Alberto Dias)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) fechou acordo com as três empresas que ainda têm contratos para o tapa-buraco em Campo Grande e 17 equipes serão colocadas nas ruas da Capital para fazer o serviço. A informação foi dada após reunião a portas fechadas do chefe do Executivo municipal com representantes da Pavitec, Selco e Wala Engenharia, na tarde desta segunda-feira (2).

Trad disse que pediu voto de confiança às empresas que têm pagamentos para receber do município e que conseguiu mais equipes nas ruas “pechinchando”. “Eles [empresários] viram as dificuldades econômicas do município e eles vão entrar e fazer a parte deles, apostando nesta nova gestão. Até sexta-feira, teremos mais dez equipes trabalhando nas ruas”.

As empresas chegaram a ficar sem prestar o serviço, mas já haviam retomado o tapa-buraco, colocando o efetivo mínimo nas ruas - somente sete equipes -, conforme informaram representantes em rápido pronunciamento à imprensa após a reunião.

Nova licitação e economia – Atualmente, as três empresas têm contratos que estão para vencer até julho, segundo informou o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Rudi Fiorese, pela manhã. Por isso, uma nova licitação deve ser lançada para contratar empreiteiras especializadas neste tipo de reparo.

Marquinhos disse, entretanto, que não tem data para retomar a concorrência e que por enquanto, vai esperar o Judiciário se manifestar sobre processo licitatório que havia sido impugnado.

A licitação lançada pelo prefeito Alcides Bernal (PP), no fim do ano passado, previa a contratação de 35 equipes – cinco para cada uma das sete regiões urbanas da Capital –, mas está sendo questionada na Justiça por uma das empresas interessadas em disputar os contratos que não havia sido habilitada para participar do processo.

O município gastava em média R$ 4,5 milhões com o tapa-buraco – até R$ 50 milhões por ano – segundo o chefe do Executivo municipal. Mas, que neste início de gestão, com as contas da prefeitura em situação complicada, ele quer empenhar no máximo R$ 3,2 milhões para custear os reparos, economia de R$ 1,3 milhão por mês.

Método – As empresas garantiram ainda que vão utilizar o método tradicional para fazer os reparos com o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado Quente) e rolo compressor, de forma que o paliativo dure por mais tempo. Não foi detalhado quais ruas terão prioridade.

Pela manhã, Marquinhos havia dito que a meta era acabar com a buraqueira da cidade em 90 dias, mas após a reunião desta tarde, o prazo foi ampliado para 120 dias – quatro meses – por conta do período de chuvas. “O problema e que em dias chuvosos o trabalho não rende”, explicou o prefeito.

O vereador Epaminondas Silva Neto, o Papy (Solidariedade), também participou da reunião.

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