“Mataram meu filho por nada”, diz mãe de esfaqueado na Avenida dos Cafezais
Jullian Gabriel da Silva Acosta foi encontrado morto caído em cruzamento na manhã de quinta-feira
O homem encontrado morto no cruzamento da Avenida dos Cafezais com a Rua Campo Nobre, Bairro Jardim Centro Oeste, em Campo Grande, no último dia 9 de janeiro, foi identificado como Jullian Gabriel da Silva Acosta, 30 anos, conhecido como “Gole”. A família nega que ele vivia em situação de rua e acredita que o assassinato tenha acontecido após briga de bar.
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Jullian Gabriel da Silva Acosta, 30 anos, foi encontrado morto em Campo Grande com diversos ferimentos de faca. Sua família, que nega que ele vivia em situação de rua, acredita que o assassinato tenha sido motivado por uma briga de bar. A mãe expressou sua dor nas redes sociais, clamando por justiça. Jullian foi reconhecido pela irmã após ser inicialmente identificado como indigente, e seu sepultamento ocorreu após o registro do caso como homicídio simples na Depac Cepol.
Nas redes sociais, a mãe de Gabriel fez diversas postagens expressando a dor de perder o filho. Em uma das publicações, a mulher diz: “Por que vocês mataram meu filho sem ao menos conhecê-lo? Eu tenho uma dor enorme gritando no meu peito e a mãe desses assassinos elas sofrem bem mais. A morte do meu filho não será em vão, os culpados vão pagar”, escreveu Katiuscia Valentina.
No texto ela ainda diz que muitas vezes sofreu com Jullian bêbado, mas nunca deixava nada de mal acontecer. Porém, dessa vez, falhou. “Mataram meu filho por nada”, desabafa a mulher que ainda escreveu em outra postagem: “a dor de perder um filho é semelhante a uma lança no peito. Uma dor que te sufoca, que te deixa perdida. Eu amo demais esse guri. Sempre vou te amar, filho”.
Conforme apurou o Campo Grande News, a família acredita que Jullian possa ter sido assassinado em uma briga de bar, já que quando ele bebia ficava muito alterado. O rapaz foi encontrado caído na rotatória com a barriga para cima e diversas lesões de faca. Ele teve as vísceras expostas e, como estava sem documentos, acabou sendo tratado como andarilho.
No momento em que foi encontrado, Jullian estava com uma mochila com alguns medicamentos de uso controlado e peças de roupa. Ele foi reconhecido na sexta-feira (10) pela irmã após uma amiga avisar a família sobre a morte.
Ele não tinha passagens pela polícia e o caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
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