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Capital

Não é só a Nhanhá: Bairros críticos terão ações contra o tráfico, avisa polícia

Polícia afirma que outros bairros são monitorados pela segurança pública e receberação operações

Por Dayene Paz e Bruna Marques | 31/01/2025 12:19
Não é só a Nhanhá: Bairros críticos terão ações contra o tráfico, avisa polícia
Policiais durante operação na Vila Nhanhá, em Campo Grande, (Foto: Divulgação)

Após força-tarefa que resultou em apreensão de drogas, prisões e até na morte de um suspeito, na Vila Nhanhá, em Campo Grande, a polícia alerta: todos os bairros vistos como críticos pela segurança pública terão a presença constante da polícia e ações contra o tráfico. "Crime que alimenta demais os crimes contra o patrimônio", enfatizou o delegado Hoffman D'Ávila, da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Hoffman, o delegado Roberto Guimarães, da Garras (Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e o tenente-coronel do 10º Batalhão da Polícia Militar, Felipe Malhada, falaram com a imprensa na manhã dessa sexta-feira (31) sobre o resultado da operação ocorrida na noite de ontem. Aproveitaram, também, para ressaltar a preocupação em combater o tráfico de drogas.

A força-tarefa da "Guardião I" contou com 80 agentes policiais, que fizeram um cerco na Nhanhá - a região mais crítica de Campo Grande por ser dominada pelo tráfico de drogas. A ação ocorreu por determinação da Sejusp-MS (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) e resultou em sete prisões em flagrante, por tráfico, receptação e porte ilegal de arma de fogo.

Durante a coletiva de imprensa, o delegado da Denar afirmou que as ações irão continuar. Contudo, não cita quais bairros estão na mira da polícia.

Não é só a Nhanhá: Bairros críticos terão ações contra o tráfico, avisa polícia
Roberto, à esquerda, Hoffman, no meio e à esquerda, tenente da PM. (Foto: Bruna Marques)

"É uma preocupação da polícia, da secretaria de segurança". Citou, ainda, que se trata de uma resposta para a população porque o tráfico fomenta outros crimes, como roubos e furtos. "Não é só pelo veículo para trabalhar ou um celular, é o tempo que aquela pessoa levou para adquirir aquele bem", ponderou.

Na Nhanhá, o delegado afirma que a dificuldade é em identificar quem vende o entorpecente. "Vendem em pequenas porções, eles não ficam com a droga, tem lugar para esconder, como muros e árvores. Observam a presença da polícia, já se comunicam. Mas, a dificuldade maior é que o traficante se mistura com usuário", comenta. "Não conseguimos acabar de uma vez, também se trata de uma questão de saúde pública, a questão do vício. A gente não consegue acabar com o problema, porque isso não compete a nós", finalizou.

O tenente-coronel da PM, Felipe Malhada, comentou que ações preventivas tem aumentado esse ano por parte do 10º Batalhão, principalmente nas regiões mais sensíveis. "Estamos com novos soldados, dobrou o número de efetivo nas ruas e as abordagens no dia a dia", disse.

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