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Capital

OAB-MS pede que policial acusado de agredir advogada seja afastado

Caso aconteceu na sexta-feira (27) e ganhou repercussão nas redes sociais após divulgação de vídeo

Idaicy Solano | 30/01/2023 11:34
Representantes da OAB-MS reunidos com o diretor-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel (Foto: Divulgação)
Representantes da OAB-MS reunidos com o diretor-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel (Foto: Divulgação)

A OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul) entrou, na manhã desta segunda-feira (30), com pedido de afastamento do policial Alex Gomes Rosa, acusado de agredir fisicamente a advogada Luciany Reis, enquanto a mulher tentava registrar boletim de ocorrência junto à cliente na 2ª Delegacia de Polícia Civil em Campo Grande. O caso aconteceu na tarde da última sexta-feira (27).

Presidente da OAB-MS, Bitto Pereira declarou que a atitude do policial foi “inadmissível” e afirmou que “a OAB/MS vai tomar todas as medidas legais, tanto no âmbito cível como criminal, para que situações como essas não voltem a ocorrer. Um ato de violência praticado contra uma advogada é um ato de violência contra toda a advocacia”.

O pedido foi entregue pessoalmente pelo presidente Bitto Pereira ao delegado-geral da Polícia Civil Roberto Gurgel de Oliveira Filho.

Acusação - O caso ganhou repercussão após imagens serem divulgadas nas redes sociais. O vídeo mostra a discussão entre o policial e a advogada.

De acordo com Luciany, o referido agente se negou a registrar ocorrência a sua cliente, vítima de falsa acusação de furto em loja da Capital. Enquanto ele diz não ter agredido a advogada e dá voz de prisão por desacato, ela alega que ele será preso por agredi-la.

No começo da gravação a advogada aparece sentada no chão. “Quem é você pra me empurrar, cara? Quem é você?”, ela questiona. “Eu não te empurrei, você que me xingou”, rebate o policial.

Por meio de nota, a 2ª Delegacia de Polícia Civil disse estar a par da situação e “todas as providências estão sendo tomadas”. Ambos foram ouvidos e registraram boletim de ocorrência: ela como vítima de lesão corporal e ele como vítima de desacato. “O procedimento será encaminhado incontinente para a Corregedoria da Polícia Civil para apuração e providências necessárias”.


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