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Capital

Parada há 6 anos, radioterapia volta a funcionar em 2020, prevê HU

Direção da unidade de saúde assina ordem de serviço para construção do bunker de radioterapia, nesta sexta-feira

Liniker Ribeiro | 13/12/2018 18:12
Entrada do Hospital Universitário em Campo Grande (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)
Entrada do Hospital Universitário em Campo Grande (Foto: Arquivo/ Campo Grande News)

O setor de radioterapia do Hospital Universitário de Campo Grande deve voltar a funcionar a partir de 2020. A estimativa está baseada na previsão da direção da unidade de saúde, que assina, nesta sexta-feira (14), a ordem de serviço para construção do bunker de radioterapia, que abrigará o acelerador linear do hospital. O setor não realiza atendimentos desde 2012.

A ordem de serviço para construção do bunker será assinada entre a direção do hospital, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e o Ministério da Saúde. A construção e instalação do equipamento fazem parte do Plano de Expansão da Radioterapia no SUS (Sistema Único de Saúde), com custo aproximado de R$ 6 milhões.

A previsão é que a construção do bunke termine em um prazo máximo de 8 meses, enquanto a instalação do acelerador linear deve ser concluída três meses após o fim da construção do espaço. Em seguida, a unidade de saúde aguardará aprovação da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) para que os pacientes oncológicos sejam atendidos.

Atualmente, 32 pacientes estão aguardando na fila para fazer o tratamento de radioterapia, na Capital. O levantamento é da Sesau, que afirma ainda, que o pedido mais antigo foi feito no dia 5 de dezembro.  

A estimativa é atender cerca de 40 novos pacientes oncológicos por mês, no hospital. A assinatura da ordem de serviço será realizada às 8h30, no auditório da superintendência do Humap-UFMS.

O Plano prevê a implantação de 80 soluções de radioterapia, contemplando equipamentos e infraestrutura, bem como a utilização do poder de compra do estado como instrumento para internalizar tecnologia e criar alternativas comerciais que possibilitem o fortalecimento e o desenvolvimento industrial, com o intuito de reduzir a dependência tecnológica do país.

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