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Capital

PF recolhe remédios supostamente contrabandeados no Hospital Regional

Medicamentos foram entregues à corporação por policiais militares, que também encaminharam entregador

Guilherme Correia | 07/12/2022 22:25
Caixa de medicamentos supostamente contrabandeados que chegou ao Hospital Regional nesta quarda. (Foto: Divulgação)
Caixa de medicamentos supostamente contrabandeados que chegou ao Hospital Regional nesta quarda. (Foto: Divulgação)

Polícia Federal foi acionada na noite desta quarta-feira (7), após recebimento suspeito de medicamentos no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Em nota, a instituição afirmou que os remédios comprados em caráter emergencial tinham lotes e fabricação diferentes dos contratados e não havia lacre e registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A carga seria de 280 frascos de iopamiron 300, fármaco produzido pela empresa Promercantil, que é utilizado como contraste para exames e procedimentos cirúrgicos.

Conforme apurado pela reportagem, os produtos têm a mesma origem dos que foram apreendidos em Corumbá, recentemente. O próprio presidente do Hospital Regional, Lívio Leite, acionou a Polícia Militar, que compareceu no almoxarifado do local e encaminhou a carga para a Polícia Federal.

A documentação foi verificada e foi constatado que a medicação não era a mesma empenhada, além de ter sido entregue sem o devido acondicionamento. Em nota, presidente do hospital ressaltou que os remédios não poderão ser usados, por se possuírem "mesma fabricante argentina que já havia sido apreendida pela polícia em Corumbá".

"A Vigilância Estadual, bem como o Laboratório Oswaldo Cruz, contraindicou a utilização devido à impossibilidade de garantia das condições de fabricação transporte".

Na manhã desta quarta-feira, operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) investigou prejuízo superior a R$ 14 milhões em produtos que seriam entregues para o Hospital Regional.

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