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Capital

Polícia Civil vai rastrear histórico médico de aluna morta após agressão

Gabrielly Ximenes de Souza, de 10 anos, morreu uma semana depois de ser agredida por colegas perto da escola Lino Villachá, no Bairro Nova Lima

Guilherme Henri e Marta Ferreira | 07/12/2018 16:13
Santinho de Gabrielly Ximenes de Souza (Foto: Divulgação)
Santinho de Gabrielly Ximenes de Souza (Foto: Divulgação)

A delegada Fernanda Félix, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) disse que vai solicitar todo o histórico médico de Gabrielly Ximenes de Souza, de 10 anos – que morreu uma semana depois de ser agredida por colegas perto da escola Lino Villachá, no Bairro Nova Lima, em Campo Grande.

A medida faz parte do processo de investigação com o objetivo de saber se a menina tinha ou não algum problema, que pode ter provocado sua morte. Além disso, a delegada também aguarda laudo necroscópico, que deve sair em 10 dias.

“Ela [Gabrielly] poderia estar doente e os pais, por exemplo, não sabiam”, destaca. Em recente entrevista, a delegada já havia afirmado que "é impossível" que isso três golpes de mochila tenham causado a morte da menina.

O Campo Grande News apurou que Gabrielly tinha um grande histórico de atendimento médico na rede municipal de saúde desde 2009. O último inclusive é de 10 de junho deste ano quando deu entrada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) com dor abdominal.

Em contrapartida, o pai da vítima, o caminhoneiro Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, afirmou que a filha era saudável e “sorria dia e noite”.

“Cuidava dela muito bem. Gabrielly não era doente. E se aconteceu algo foi por não ser atendida devidamente no hospital onde disseram que ela podia ir para casa, pois estava tudo bem”.

A agressão aconteceu no dia 29, na saída da aula. Uma menina de 9 anos contou a polícia que a briga começou ainda na escola. Uma xingou a mãe da outra. Quando acabou a aula, as duas seguiam pela a rua quando se desentenderam novamente e uma puxou o cabelo da outra.

A colega, então, usou a mochila para agredir a vítima. Foram três golpes, de acordo com o relato da criança e das testemunhas. Por isso, a polícia não acredita que os golpes tenham causado a morte da menina.

Gabrielly foi socorrida e internada na Santa Casa. Depois teve alta, mas morreu sete dias depois em decorrência de quatro paradas cardiorrespiratórias, após passar por um procedimento cirúrgico no quadril.

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