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Capital

Policial penal preso em operação com munições paga fiança para ser liberado

A residência do policial penal foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta manhã

Viviane Oliveira e Mariely Barros | 05/05/2023 12:01
Munições que foram apreendidas na casa do policial penal (Foto: divulgação / Gaeco) 
Munições que foram apreendidas na casa do policial penal (Foto: divulgação / Gaeco)

Preso ao ser flagrado com 11 munições na Operação Bloodworm, deflagrada na manhã desta sexta-feira (5) pelo Gaeco (grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o policial penal Márcio Massao Fucushima, de 54 anos, vai ser liberado após pagar fiança no valor de R$ 1,5 mil, arbitrada pelo delegado.

Por volta das 11h, a esposa do servidor já providenciava o pagamento. A residência do policial penal foi alvo de mandado de busca e apreensão. Ele acabou preso por posse irregular de arma de fogo ao ser flagrado com 11 munições calibre 38 de marca estrangeira.

Advogados e policiais penais, suspeitos de integrarem a facção criminosa CV (Comando Vermelho) e facilitarem a entrada de ilícitos em presídios, são alvos da Operação Bloodworm. Até o momento, cinco pessoas foram presas em Mato Grosso do Sul.

Conforme o Gaeco, o CV estava tentando se fortalecer em Mato Grosso do Sul e, para isso, contava com advogados e policiais penais. Isso porque o Estado se tornou importante rota do tráfico de drogas e de armas de fogo por estar nas fronteiras do Paraguai e Bolívia. Até então, as investidas do Comando estavam "tímidas" em MS, aponta a investigação, que durou 15 meses.

O nome da operação faz alusão à larva vermelha (ou verme-sangue) de nome Bloodworm, que se trata de um verme conhecido por ser feroz, venenoso, desagradável, mal-humorado e facilmente provocado.

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