Prefeitura cria força-tarefa para “caçar” ferros-velhos irregulares
Ação começou na região do Jardim Paulista esta tarde
Ferros-velhos de Campo Grande são alvo de fiscalização que envolve a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbanístico), Semre (Secretaria Municipal de Receita), Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). A força-tarefa teve início esta tarde, na região do Jardim Paulista.
Devido às constantes reclamações da população, o grupo foi criado. O objetivo é acabar com os estabelecimentos irregulares.
Dois problemas causam mais queixas dos vizinhos: o risco de proliferação do mosquito da dengue e falta de acessibilidade.
Carcaças de veículos que não são cuidadas podem se tornar criadouros de mosquitos e, desta maneira, concorrem para a proliferação de doenças.
Outra situação que incomoda é quando os donos dos estabelecimentos abandonam as sucatas em calçadas e, desta maneira, os pedestres não podem caminhar nestes espaços, ocupados indevidamente.
A prefeitura não sabe apontar quantas queixas chegam por dia aos órgãos públicos e, desta maneira, a fiscalização poderá identificar quantos pontos críticos existem na cidade.
O fiscal da vigilância sanitária, Gilmar Carvalho, revela que nas visitas já feitas a alguns ferros-velhos, os técnicos encontraram água parada nas carcaças e em pneus.
Durante a ação, serão coletadas amostras da água parada e, caso haja larva de mosquito, a multa varia de R$ 100,00 a R$ 15 mil.
O técnico da Agetran, Francilei Vieira Coutinho, acompanha o trabalho, que conta com apoio da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito). Eles irão conferir as placas dos veículos abandonados e também podem evitar resistência por parte dos donos de ferros-velhos.
A ação iniciada pela área central da cidade será levada aos bairros. Na primeira vistoria desta tarde, pelo menos quatro veículos estavam na calçada de um ferro-velho na Avenida Salgado Filho.
O dono terá prazo de 48 horas para apresentar toda a documentação necessária e para retirar as carcaças do local inadequado.
Somente ao fim do prazo pode ser dada multa e, por último, os materiais são apreendidos.
