Prefeitura descarta reativação do Hospital da Criança e Sírio-Libanês
De acordo com secretário da saúde, estratégia é ampliar leitos em hospitais que estão em funcionamento
Sugestão feita pelo Coren (Conselho Regional de Enfermagem) para a reabertura do antigo Hospital Sírio-Libanês, na Afonso Pena, e o Hospital da Criança, na Euclides da Cunha para atender pacientes com covid-19 em Campo Grande não fazem parte dos planos da prefeitura no momento.
Segundo informou o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, ao Campo Grande News na manhã deste hoje (27), a prioridade do executivo no momento é ampliar unidades que já estão em funcionamento e possuem estruturas para abrir novos leitos.
“Esses espaços possuem suas dificuldades pelo fato de estarem fechados, a primeira opção que temos é de ocupar os espaços de hospitais que estão abertos. Isso já estamos fazendo ao longo do tempo, como por exemplo a ampliação que vamos fazer no El Kadri, que é do mesmo proprietário do Sírio-Libanês. Essa tem sido a estratégia”, informou o secretário.
Caso seja possível a reativação da unidade do Sírio-Libanês e Hospital da Criança, o secretário sugere que os espaços sejam usados para outras especialidades com o objetivo desafogar as UPA’s.
“Se existir a possibilidade de abrir esses hospitais, acredito que deveriam ser direcionadas para outros públicos, como por exemplo o Hospital da Criança se tornar uma unidade pediátrica, mas não existe previsão para isso”, enfatizou.
De acordo com titular da pasta, desde o início da pandemia em Campo Grande, além de contratação de leitos em hospitais particulares, foram ativados o Hospital Pênfigo e o Hospital do Trauma, aumentando de 116 para 343 o número de leitos em CTI (Centro de Terapia Intensiva) disponíveis.