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Capital

"Tem reputação ilibada", diz defesa de PM preso por facilitar droga na Máxima

Defesa afirma que Aguinaldo Medina é militar há 18 anos e não teria se corrompido

Dayene Paz e Bruna Marques | 08/04/2022 10:29
Gustavo Futagami, que atua na defesa do militar. (Foto: Henrique Kawaminami)
Gustavo Futagami, que atua na defesa do militar. (Foto: Henrique Kawaminami)

"O Medina é militar há mais de 18 anos, nunca teve nada no nome dele, sempre uma reputação ilibada com a PM". A fala é do advogado Gustavo Futagami, que atua na defesa do sargento Aguinaldo Medina, de 42 anos, preso nesta sexta-feira (8). O militar é alvo da Corregedoria, que investiga facilitação de entrada de drogas no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.

Gustavo disse que o cliente, por ocupar uma função exposta, acaba sofrendo esse tipo de investigação "pelo menos uma ou duas vezes na vida". No entanto, o advogado afirma que vai provar a inocência de Aguinaldo, garantindo que ele não está envolvido com corrupção ou facilitação de entrada de droga em presídio. "Ele ocupa esse posto há um bom tempo, se fosse para se corromper, tinha se corrompido antes e com ofertas muito superiores", ponderou.

Ao Campo Grande News, Gustavo disse que entrará com uma petição ainda hoje para pedir a soltura do cliente. Ele e outro advogado de Aguinaldo acompanharam o interrogatório nesta manhã.

Entenda - Aguinaldo foi alvo da Corregedoria da PM, nesta sexta-feira (8), que investiga a facilitação de entrada de drogas, celulares e objetos ilícitos, no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Ele ficava na torre, fazendo parte do efetivo do batalhão de Guarda e Escolta. "A investigação já tem um tempo em curso. Hoje, deflagramos ela com objetivo de alcançar dois alvos", informou o corregedor-geral, Emerson de Almeida Vicente.

Além do mandado de prisão, foram cumpridos outros mandados de busca e apreensão. "Temos um policial com prisão preventiva decretada o outro só mandado de busca. O que acontece é que esse segundo militar devemos autuar em flagrante, tendo em vista que na hora do cumprimento de busca, ele não foi localizado no local que estava previamente escalado para trabalhar. Caracteriza um crime militar e ele está sendo autuado por esse motivo", ponderou Vicente.

Durante o cumprimento dos mandados de busca, foram apreendidos objetos e documentos, mas nada irregular. Após preso, Aguinaldo foi levado para a sede da Corregedoria, na Capital, onde foi interrogado. Depois, passará por exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e será encaminhado ao Presídio Militar.

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