PM preso já tem condenação por injúria e lesão
Sargento foi levado para a sede da Corregedoria, onde é interrogado
O sargento da Polícia Militar preso por facilitar entrada de drogas no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste, tem condenação por lesão corporal grave e injúria. Nesta sexta-feira (8), Aguinaldo Medina, de 42 anos, foi alvo da Corregedoria da PM e detido no local de trabalho.
Conforme consta na condenação, em julho de 2005, Aguinaldo espancou um rapaz e injuriou outro após quase ser atropelado. Aguinaldo não estava fardado e se dirigia até o pelotão das Moreninhas para cumprir um dia de serviço. Os homens estavam em um veículo Opala, fugindo de um acidente com outro veículo, quando aconteceu o fato.
Eles foram perseguidos até uma oficina, onde um foi espancado e o outro injuriado. Em 2006, Aguinaldo foi condenado pela Justiça por lesão corporal grave e injúria, a 1 ano e 4 meses no regime prisional aberto.
Aguinaldo Medina foi aprovado no concurso da PM em 2003 e fez curso para prova de sargento em outubro de 2010. Ele recebe uma remuneração fixa de 7.675,66.
Operação - Aguinaldo foi alvo da Corregedoria da PM, nesta sexta, que investiga a facilitação de entrada de drogas no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Ele ficava na torre, fazendo parte do efetivo do batalhão de Guarda e Escolta. "A investigação já tem um tempo em curso. Hoje, deflagramos ela com objetivo de alcançar dois alvos", informou o corregedor-geral, Emerson de Almeida Vicente.
Além do mandado de prisão, foram cumpridos outros mandados de busca e apreensão. "Temos um policial com prisão preventiva decretada, o outro só tinha mandado de busca. O que acontece é que esse segundo policial militar devemos autuar em flagrante, tendo em vista que na hora do cumprimento de busca, ele não foi localizado no local que ele deveria estar previamente escalado para trabalhar. Caracteriza um crime militar e ele está sendo autuado por esse motivo", ponderou Vicente.
Durante o cumprimento dos mandados de busca, foram apreendidos objetos e documentos, mas nada irregular. Após preso, Aguinaldo foi levado para a sede da Corregedoria, na Capital, acompanhado de dois advogados, onde está sendo interrogado.