Terminais amanhecem com cartazes da nova tarifa de R$ 4,95 dos ônibus
“O reajuste chega em péssima hora, a frota continua velha”, diz passageira
Determinado na noite de quinta-feira (23), o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Campo Grande foi oficializado nos cartazes nos terminais de ônibus. Até as 17h de ontem (24), os locais não tinham informativos com o novo preço, que subiu de R$ 4,75 para R$ 4,95.
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O aumento da tarifa de ônibus em Campo Grande, de R$ 4,75 para R$ 4,95, foi oficialmente anunciado em cartazes nos terminais, embora com atraso na atualização. Passageiros expressaram insatisfação com o reajuste, citando a má qualidade do serviço, incluindo ônibus antigos, atrasados e lotados, além de dificuldades na integração. A prefeitura afirma estar cobrando do consórcio responsável a renovação da frota, enquanto um grupo de estudantes iniciou protestos contra o aumento, mas sem adesão de todos os usuários afetados.
Segundo a prefeitura, responsável pela fiscalização do contrato do transporte coletivo, o prazo para troca é até hoje.
No terminal Hércules Maymone, na Rua Joaquim Murtinho, o antigo comunicado de preço, que inclusive estava rasgado, foi substituído por um novo, com o valor de R$ 4,95. Na manhã deste sábado, a reportagem avistou duas placas: uma logo na entrada e a segunda perto do local para compra do passe.
Mais uma vez, o Campo Grande News encontrou passageiros descontentes com o preço e qualidade do serviço. Auxiliar administrativo em hospital, Mariel Coelho, 36 anos, precisou completar a viagem com um carro de aplicativo.
No trajeto até o emprego, são dois ônibus. Aos fins de semana, o segundo ônibus só passa no Hércules Maymone de hora em hora. Quando ela chegou do terminal Nova Bahia, o ônibus já tinha partido.
“O reajuste chega em péssima hora. A frota continua velha, muitas pessoas mal educadas trabalhado tanto nos ônibus quanto nos terminais. Ônibus atrasados e lotados. É difícil fazer a integração”, afirma Mariel.
Um grupo de estudantes iniciou o movimento de protesto contra o reajuste. Com três filhos pequenos, a auxiliar administrativo descarta participar. “A manifestação causa incômodo momentâneo, mas não chega de fato a quem precisa chegar, a pessoa responsável pelo problema".
Em nota, divulgada na quinta-feira, a prefeitura informou que está exigindo do Consórcio Guaicurus o cumprimento de obrigações contratuais como a renovação da frota, com a substituição de 190 ônibus.
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