Bonito vai criar estratégias para divulgar destino em países da Rota Bioceânica
Intenção é direcionar parte da campanha de marketing e promoção em eventos no Paraguai, Argentina e Chile
Com a chegada da Rota Bioceânica, o prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues, vai ampliar a divulgação do destino nos países que compõem a Rota Bioceânica, como o Paraguai, Argentina e Chile. A decisão ocorreu após a participação do 2º Fórum Internacional do Corredor Bioceânico, realizado de 20 a 25 de novembro em Antofagasta (Chile).
Durante o fórum, os representantes paraguaios, argentinos e chilenos manifestaram interesse em criar rotas integradas e atrair também os brasileiros.
Segundo Josmail, em janeiro de 2023, a prefeitura vai participar de uma feira de ecoturismo na capital do Chile, Santiago, e a intenção é direcionar parte da campanha de marketing e promoção em eventos também no Paraguai e na Argentina, contando com o apoio da Fundtur-MS (Fundação de Turismo do Estado).
“A expectativa é muito grande, percebemos que esses países vão descobrir as nossas belezas e o fluxo de turistas latinos vai aumentar consideravelmente”, disse.
Ainda de acordo com o prefeito, Bonito está pronto para receber os turistas latinos. O município fica 220 km de distância da fronteira com o Paraguai, em Porto Murtinho.
Expansão do turismo – Durante o Fórum, Josmail levou ao Chile material de divulgação de Bonito, distribuiu folhetos e exibiu na plenária um vídeo sobre o destino.
Na ocasião, o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, que liderou a caravana que foi ao Chile, também apresentou o potencial turístico de sua cidade e da região.
O coordenador-geral de Mobilidade e Conectividade Turística do Ministério do Turismo, Matheus Ribeiro Linhares, vê a Rota Bioceânica como estratégica para expansão do turismo rodoviário, potencializando destinos como Bonito, Jardim e Porto Murtinho, além das cidades que se localizam ao longo do trajeto em direção ao Pacífico, como Loma Plata e Filadelfia (Chaco Paraguaio), Salta e Jujuy (Argentina) e o Deserto do Atacama (Chile).
“Diferente do aéreo, o viajante das estradas, seja de carro, ônibus ou caravanismo, vai querer conhecer localidades próximas de onde está, e o corredor é integrado por uma rede de atrativos naturais e culturais que se apresentam a um raio de 350 quilômetros”, destacou.