ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Brasileiro ligado ao crime organizado é expulso do Paraguai e entregue à PF

Demétrio de Sousa Lacerda foi levado pela Senad até a delegacia da PF em Ponta Porã

Helio de Freitas, de Dourados | 22/06/2023 15:56


O brasileiro Demétrio de Sousa Lacerda, preso ontem em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, foi oficialmente expulso daquele país. No início da tarde desta quinta-feira (22), ele foi levado por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) até a delegacia da Polícia Feral em Ponta Porã (veja o vídeo acima).

De acordo com a polícia, Demétrio é integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que disputa à bala com outros grupos criminosos o controle do narcotráfico na linha internacional.

Ontem, durante operação da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e militares da FTC (Força-Tarefa Conjunta) – grupo de elite das forças armadas do Paraguai –, Demétrio foi flagrado em apartamento na Avenida Manuel Dominguez com 15 de Agosto com duas escopetas semiautomáticas calibre 12, carregadores, munições e três celulares.

Segundo a Senad, no Brasil, Demétrio cumpria medidas alternativas à prisão por tráfico de drogas. Flagrado em 24 de novembro de 2020 com 809 quilos de maconha na MS-164, em Ponta Porã, foi condenado inicialmente a 12 anos e 3 meses de reclusão. Ele recorreu ao TRF (Tribunal Regional Federal) e conseguiu reduzir a pena para 10 anos e 8 meses.

Em depoimento à Justiça, Demétrio confessou que atuava na compra e venda de maconha na fronteira e que receberia R$ 30 mil para intermediar a carga apreendida.

Na sentença, a Justiça Federal citou envolvimento dele com o crime organizado na fronteira, com acesso a armas de fogo de uso restrito, como pistolas com “kit rajada” e fuzis de alto calibre.

O Campo Grande News apurou que Demétrio não estava mais em regime semiaberto, pois já havia sido liberado pela Justiça, mesmo condenado a 10 anos de prisão e tendo cumprido menos de metade da pena. Logo após ser entregue à PF, ele foi levado de volta para o regime fechado, sob custódia da Polícia Penal.

Nos siga no Google Notícias