Câmeras ajudam a traçar últimos passos de comerciante desaparecido
No último dia 21, o carro da vítima foi encontrado incendiado numa plantação de cana-de-açúcar
Com ajuda de câmeras de segurança, a Polícia Civil de Nova Andradina tenta traçar os últimos passos do comerciante Rogério Pereira Bonfim, de 44 anos, conhecido como Rogerinho, desaparecido há uma semana. O carro dele foi encontrado incendiado na noite do último dia 21, numa plantação de cana-de-açúcar, em Anaurilândia, município vizinho.
RESUMO
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A Polícia Civil de Nova Andradina está investigando o desaparecimento do comerciante Rogério Pereira Bonfim, de 44 anos, conhecido como Rogerinho, que está desaparecido há uma semana. O carro dele foi encontrado incendiado em uma plantação de cana-de-açúcar em Anaurilândia. A polícia já realizou diversas diligências, como perícia no local onde o carro foi encontrado, análise de dados bancários e telemáticos, e apreensão de armas de fogo. A esposa de Rogério registrou um boletim de ocorrência relatando que ele saiu de casa pela manhã e não retornou, o que nunca havia acontecido antes. A polícia está usando câmeras de segurança para tentar traçar os últimos passos de Rogério.
Conforme a Polícia Civil, desde o registro do desaparecimento, foram realizadas várias diligências, como perícia no perímetro onde o Chevrolet Onix foi localizado queimado, na residência de Rogério e percorridos mais 500 km pela SIG (Setor de Investigações Gerais) em estradas da área rural.
Foram feitas análise de dados bancários, telemáticos, apreendidas duas armas de fogo, que supostamente pertenciam ao desaparecido, e outros objetos relacionados ao fato.
A esposa de Rogério registrou boletim de ocorrência na semana passada, contando que o marido havia saído de casa pela manhã, por volta das 8h30, e até aquele momento não havia retornado, nem atendido suas mensagens e ligações. Ela relatou ainda que, em 24 anos de casados, Rogério nunca havia ficado tanto tempo fora de casa sem dar notícias.
Mais tarde, por volta de 20h, a Polícia Civil foi informada sobre a localização de um Onix com as mesmas características do carro de Rogério. O automóvel foi incendiado em plantação de cana administrada por uma usina. As chamas foram contidas por trabalhadores, brigadistas e caminhões-pipa, porque além do carro, o fogo já tinha consumido a vegetação ao redor. A reportagem tentou contato com a família de Rogério, mas sem sucesso.
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