Diante de ameaça de massacre, reitor chega à universidade escoltado pela polícia
Policias estiveram na UEMS nesta segunda-feira para averiguar os boatos que se espalharam pela internet
Polícia investiga ameaça de massacre em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande, no campus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). No Instagram, um perfil não identificado afirma que o atentado acontecerá nesta segunda-feira (16). O reitor Laércio Alves de Carvalho chegou hoje à instituição cercado por policiais.
Aos estudantes, a instituição divulgou o seguinte comunicado: “esclarecemos que não temos comprovação alguma de que existe uma ameaça real sobre isso. Toda a administração da UEMS: reitoria, jurídico, pró-reitorias, diretorias e gerência já começaram a se movimentar desde ontem à noite. A pessoa do reitor entrou em contato pessoalmente com as autoridades responsáveis para os devidos procedimentos legais, e toda a UEMS está sendo monitorada”, diz a nota, espalhada por WhatsApp.
O texto ainda afirma que “a ameaça relatada em rede social nem citava local, mas, mesmo assim, nos preocupamos com nossa comunidade acadêmica e tudo o que pode ser feito para protegê-los, podem ter certeza que está sendo feito. Sendo assim, pedimos que todos tenham calma e continuem suas aulas e atividades normalmente”, conclui o texto.
A ameaça se soma à mensagem escrita em inglês encontrada em um quadro branco do campus dizendo “eu gostaria que todos estivessem mortos”. Nas redes sociais, alunos afirmam que essa mensagem foi encontrada na semana passada, mas só hoje a situação ganhou repercussão.
À imprensa, a universidade informou que “as atividades acadêmicas e administrativas prosseguem dentro da normalidade, e todos os fatos estão sendo averiguados junto às autoridades competentes”.
Diante da situação, o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UEMS divulgou nota repudiando a ameaça. "Somos contra qualquer tipo de discurso de coação, intimidação, execração pública ou 'brincadeiras' nesse sentido." A nota ainda chamou a comunidade universitária a "se envolver e se volte para um debate sério e comprometido que envolva os discentes, docentes e técnico de educação de nível superior, visando uma polícia de saúde mental integral com toda universidade e sociedade".
*Matéria editada às 16h15 para inclusão de informação.