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Interior

Exército mobiliza 1.900 militares e civis na Operação Ágata de Aço

Operação conduzida pela 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada começou ontem para combater crimes transfronteiriços

Helio de Freitas, de Dourados | 02/04/2019 16:04
Homens do Exército durante a Operação Ágata de Aço, na fronteira (Foto: Divulgação)
Homens do Exército durante a Operação Ágata de Aço, na fronteira (Foto: Divulgação)

O Exército Brasileiro iniciou ontem (1º) a Operação Ágata de Aço I em Mato Grosso do Sul. Pelo menos 780 militares foram mobilizados na ação de combate aos crimes transfronteiriços, como narcotráfico, contrabando, descaminho e tráfico de armas e de munição.

A operação é conduzida pela 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, sediada em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Incluindo os efetivos de outras agências, são 1.900 militares e civis das esferas federal, estadual e municipal envolvidos nas ações.

A operação é parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras. As ações envolvem representantes do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), da Agência Abin (Brasileira de Inteligência), do Estado-Maior das Forças Armadas, da Receita Federal; da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal; da Secretaria Nacional de Segurança Pública e do Ministério das Relações Exteriores.

De acordo nota oficial do Exército, neste ano a Operação Ágata de Aço intensifica a presença do Exército Brasileiro na faixa da fronteira oeste, na área de responsabilidade da 4ª Brigada, para melhorar a eficácia das chamadas “operações interagências”.

Segundo o Exército, como no ano passado, em 2019 a Ágata valoriza o “princípio da surpresa”, com mais operações, mais curtas e pontuais.

Outro ponto destacado é a intensificação das operações de inteligência, aproveitando as potencialidades do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), utilizado em ações preventivas e repressivas contra os crimes transfronteiriços através da tecnologia.

Segundo a 4ª Brigada, a operação não tem prazo definido para terminar e conta com a participação de tropas do Exército Brasileiro em coordenação com os órgãos de segurança pública e de fiscalização.

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