Homem que tinha perfil falso em rede social é preso com pornografia infantil
Flagrante ocorreu nesta quinta-feira no Jardim Mônaco, bairro nobre localizado na região norte de Dourados
Homem que não teve o nome revelado foi preso em flagrante com material de pornografia infantojuvenil durante ação da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) na manhã desta quinta-feira (30) em Dourados (a 251 km de Campo Grande).
Morador no Jardim Mônaco – bairro nobre localizado na região norte da cidade – ele passou a ser investigado após o Núcleo de Inteligência Policial identificar que o douradense armazenava fotos e vídeos de cenas de sexo explícito e pornográficas envolvendo crianças e adolescentes, baixados através de aplicativos de compartilhamento de arquivos na internet.
Ao cumprirem mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, os policiais encontraram no celular e no notebook do investigado, grande quantidade de fotos e vídeos com pornografia infantojuvenil. Ele foi preso em flagrante.
Segundo os investigadores, o homem havia criado perfil falso no aplicativo Messenger, através do qual conversava com crianças e adolescentes, trocando fotos com cenas de nudez.
As diligências contaram com o apoio do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados e são desdobramentos da Operação Sentinela, desenvolvida permanentemente pela DEPCA a partir de denúncias recebidas em parceria com a National Center for Missing & Exploited Children, dos Estados Unidos, e Polícia Federal.
O douradense preso foi autuado por crime previsto no artigo 241- B do Estatuto da Criança e do Adolescente (adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente).
Conforme a polícia, também há indícios de que o homem praticou crime previsto no artigo 241-A do mesmo estatuto, já que ele disponibilizou material de pornografia infantojuvenil para usuário do aplicativo Telegran. Este caso ocorreu em dezembro de 2022. Se condenado, o suspeito pode pegar até 10 anos de prisão.