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Interior

Nível da água baixa, mas trânsito na Estrada Parque ainda é complicado

Liana Feitosa | 15/02/2016 17:47
Na semana passada água encobriu trechos da pista da Estrada Parque. (Foto: Agesul/ Divulgação)
Na semana passada água encobriu trechos da pista da Estrada Parque. (Foto: Agesul/ Divulgação)

O nível do Rio Miranda aponta leve queda e a água já não invade mais a pista da Estrada Parque na região de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, na rodovia MS-184. Não existem trechos impedidos para veículos de passeio, mas caminhões pesados não podem circular por essa via.

Apesar da realidade ser temporária, já que o ciclo da cheia do Pantanal só está começando, a trégua auxilia no trânsito de produtores rurais pela região. De acordo com o empresário e fazendeiro João Venturini, que trabalha com turismo na região, a leve diminuição do nível das águas alivia, mas não descarta problemas.

"O tempo está virando, pode começar a chover de novo a qualquer momento. Além disso, o volume de água é bastante grande e está próximo do limite de pontes e da pista. Em alguns pontos a água encosta no assoalho de pontes e ainda tem pecuarista tirando rebanho das fazendas", detalha.

Segundo o diretor-executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) na região, Luiz Anache, caminhões ainda precisam desviar pelo Distrito de Albuquerque usando a MS-288, o que aumenta em 100 quilômetros o trajeto até a BR-262.

Para Venturini, que há 40 anos transita com frequência pela região, esses veículos precisam evitar passar pelo local justamente para diminuir danos à rodovia que podem comprometer por completo o tráfego.

Por enquanto, o "termômetro" da cheia é o trecho de Corumbá da Estrada Parque, que está seco. "Quando a cheia do Rio Paraguai em Corumbá está alta, a água represa para cima do rio, enchendo bastante a rodovia. Quando lá está seco, a água corre mais rápido, portanto a permanência das inundações na região é menor. Se o nível estivesse mais cheio no Rio Paraguai, a preocupação na região da Estrada Parque seria maior", explica Venturini.

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