ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, QUARTA  20    CAMPO GRANDE 34º

Interior

Com início do ciclo de cheias no Pantanal, água invade Estrada Parque

Liana Feitosa | 12/02/2016 11:50
Água invade pista da Estrada Parque no Pantanal sul-mato-grossense. (Foto: Divulgação/ Agesul)
Água invade pista da Estrada Parque no Pantanal sul-mato-grossense. (Foto: Divulgação/ Agesul)

A água já começou a cobrir trechos da MS-184, via conhecia como Estrada Parque, na região de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande. O tráfego de veículos pesados está impedido em alguns pontos, como na altura do km 4 desde o último dia 6, onde a cabeceira de uma ponte foi levada pela correnteza.

De acordo com o site Diário Corumbaense, há a possibilidade de impedimento total para tráfego de veículos, grandes ou pequenos, caso o nível de água continue subindo.

O fenômeno é comum e acontece todos os anos, mas varia de intensidade conforme o ciclo das cheias do Pantanal e da temporada de chuvas. A interdição total da via dependerá muito disso.

“Vai depender muito do volume da cheia do rio Miranda, do Aquidauana, do Negro, do Taquari e lá na frente do rio Paraguai. Se continuar chegando muita água, é provável que cubra todo aquele trecho, aí nós vamos ser obrigados a interditar”, explicou Luiz Anache, diretor executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) na região.

Ainda segundo Anache, equipes da Polícia Rodoviária Estadual e da agência realizam plantão 24 horas para prestar atendimento a produtores rurais da região que enfrentarem problemas na rodovia.

“Com a época das cheias, os campos das fazendas ficam cheios e os pecuaristas querem retirar o gado, aí começa haver muito trânsito de caminhão carroceiro, o que prejudica a estrada. Se danificar uma ponte de madeira lá naquele trecho, interdita toda a estrada, prejudicando todos os criadores”, explicou ao Diário Corumbaense.

Uma das áreas já encobertas pela água está na região conhecida como Buraco das Piranhas, até à ponte de concreto sobre o rio Miranda. Além disso, no trecho do km 4 há uma ponte interditada devido a prejuízos causados pelo desterramento da cabeceira. Por isso, caminhões estão desviando pelo Distrito de Albuquerque, acessando a MS-228. Isso aumenta em 100 quilômetros o trajeto até a BR-262.

A Agesul trabalha na recuperação dessa e de outras pontes interditadas devido à força das águas.

Uma das áreas já encobertas pela água está na região conhecida como Buraco das Piranhas. (Foto: Divulgação/ Agesul)
Uma das áreas já encobertas pela água está na região conhecida como Buraco das Piranhas. (Foto: Divulgação/ Agesul)
Nos siga no Google Notícias