Policial aposentado pode ter sido executado por engano
A Polícia Civil investiga a possibilidade do policial civil aposentado Sérgio Marcos Gomes, 43 anos, ter sido executado por engano. Ele estava com o carro do policial militar Wilson Figueiredo, que foi flagrado ano passado em uma casa onde era escondido arsenal de um grupo ligado ao traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Na ocasião, o funcionário público estadual Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, foi preso por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai) junto com o policial civil Wladermirson Daniel Olmedo.
Segundo a Polícia, Figueiredo pediu emprestada a pick-up de Gomes para levar um freezer até uma chácara. Desta maneira, eles trocaram de carro, Gomes ficou com o Fiat Uno de Figueiredo.
Ainda não é possível apontar qual a ligação entre os dois. A Polícia revela apenas que eram "conhecidos".
O crime é cercado por mistérios e o inquérito é mantido em sigilo para não comprometer as investigações. A Polícia Civil destaca que existem várias linhas para o caso e que a possibilidade dele ter sido executado por engano é apenas uma delas.
A Polícia Civil revela que Gomez se separou da esposa recentemente e é apurada a tese de crime passional.
Também não é descartada a chance do crime ter ligação com contravenções. Informações preliminares indicam que Gomez trabalhava como segurança no jogo de bicho.
O policial estava em um bar com amigos e na volta para casa foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta YBR de cor prata. Gomez estava sozinho no carro quando foi atingido por vários disparos de pistola calibre 9 milímetros.
Gomes era policial civil aposentado e já trabalhou no Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), na Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e na DEH (Delegacia Especializada de Homicídios).
Ele foi aposentado porque se envolveu em um acidente com viatura da corporação e teve sequelas.