Presos em operação do Gaeco, três policiais militares já estão em liberdade
Eles colaboraram com as investigações sobre contrabando de cigarro
Presos na última quarta-feira na operação Alvorada Voraz, três policiais militares colaboraram com as investigações e conseguiram liberdade provisória. Os nomes não foram divulgados.
Na ação, foram presas 16 pessoas, acusadas de participarem de um esquema criminoso de contrabando de cigarro. De acordo com a denúncia, cinco policiais presos recebiam propina para liberar os comboios.
O líder do esquema é apontado o contrabandista Alcides Carlos Grejianin, o Polaco. Ele foi preso em Eldorado, junto com dois filhos. Dos 17 mandados de prisão, somente Aparecido Costa continua foragido.
Ele foi identificado como agente tributário estadual, informação contestada pelo Sindate/MS (Sindicato dos Agentes Tributários Estaduais de Mato Grosso do Sul). Os demais presos tiveram a prisão temporária prorrogada por mais cinco dias.
A ação foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e a PRF (Polícia Rodoviária Federal).
A operação Alvorada Voraz foi desencadeada nas cidades de Antônio João, Caracol, Jardim, Porto Murtinho, Campo Grande, Eldorado e Brasilândia, além de Brasília (DF) e Umuarama (PR).
Foram apreendidos 12 veículos, 268 munições de vários calibres, um revólver calibre 38 de propriedade de um policial, um CPU, um notebook e cinco celulares.
Milionário - A justiça federal já sequestrou seis fazendas de propriedade de Polaco, sendo uma avaliada em R$ 20 milhões.Ele responde a processos por contrabando de cigarro e lavagem de dinheiro. Em fevereiro deste ano, a justiça arrecadou R$ 7 milhões com leilão do gado apreendido. Além de acusação por homicídio.