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De olho na TV

A triste ‘A praça é nossa’ de MS

Reinaldo Rosa | 05/06/2015 10:13

NÃO ERA BEM ISSO – Profissionais que lutaram – e lutam - pela qualificação do jornalismo de MS têm seus momentos de ‘De Erre’. Não era bem isso que Edson Silva, Roberto Chamorro, a inesquecível Margarida Marques e tantos outros queriam ver no desempenho da referida profissão.

MISTURA NADA FINA – A dinâmica do jornalismo permite, até, informações com pitadas de humor. Desde que refinamento, bom gosto e talento (principalmente) façam parte da pauta do que vai ao ar; ‘louro josé’ serve de base.

A QUEM INTERESSA – Jornalismo televisivo também é cultura. Em discussão a forma e objetivos de se alcançar níveis de audiência; quantitativa ou qualitativa? Informativos de repetidoras regionais tentam balizar corrida entre o pior do whatsApp e o que produzem.

REMEMBER – Ex radialista e deputado Estadual, Jonathan Barbosa, batia o pau com o qual ‘matava’ cobras; Ratinho martelava seu pau em programa policial de TV por assinatura, antes de alcançar a fama. O apresentador Picarelli bate no tambor (e é seguido por ‘repórter’ que faz o mesmo em visitas inusitadas). Percussão no ritmo do plágio.

HÁ QUEM ACREDITE – Executivos de repetidoras regionais raciocinam que, diante de poucas opções, pode se oferecer programas de qualidade duvidosa a um público pouco exigente. Contraditoriamente, pululam comerciais de marcas nacionais de lojas populares e comerciantes locais. E a banda segue.

NEGÓCIOS À PARTE – Como anunciante, a prefeitura de Campo Grande não recebe tratamento diferenciado por parte do jornalismo da TV Morena. É interessante a pauta sobre comportamento de vereadores sobre a instalação da Comissão Processante, na Câmara da cidade.

LÁ – “Mesmo sofrendo na pele e vendo os anunciantes mais importantes se preocupando em não atrelar seus nomes a produtos comprometedores, emissoras de TV no geral e alguns programas em particular continuam insistindo em baixar o nível. Entendem que com isso a audiência pode vir mais fácil. Foi-se o tempo”. Comentário de Flávio Ricco, no Uol.

E CÁ – “A cada dia o telespectador tem se mostrado mais exigente diante de tantas opções hoje oferecidas pela televisão, aberta ou fechada, e mesmo fora dela, ninguém se vê mais obrigado a aguentar o que não presta. É simples assim”, do mesmo Flávio Ricco.

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