Começou o horário eleitoral fora de época
HABEMOS ELEIÇÕES – O radialista -e sempre candidato nas horas vagas-, Marçal Filho, utiliza-se da 94 FM de Dourados em benefício próprio. Após assinar ficha de retorno (ops) à antiga sigla, repete o “alô você” a ouvintes e como incômodo recado a adversários políticos.
É DE MANHÃ – Sem mandato, a partir de sete horas, Marçal está à frente de programa de variedades e um noticiário elaborado pela ‘equipe da casa’ (ele mesmo). O prefeito Murilo Zauith não tem motivos para orgulhar-se do que vai ao ar.
ONDA MAJU – O despojamento que transferiu Maria Júlia Coutinho, a Maju, do ‘Hora 1’ para o ‘Jornal Nacional’, contagiou Willian Bonner e, claro, Marçal. O novo padrão de informalidade do ‘JN’ serve de modelo para piadinhas que o douradense emite em seu dial.
SEM CENSURA – A obrigatoriedade para apresentação de jornalísticos em emissoras de radiodifusão é superdimensionada em Dourados. Livre de fiscalização de representantes do Ministério das Comunicações – e indiferença de não alinhados-, queixas de ouvintes contra a administração municipal têm especial realce.
SLOGAN PRONTO - “Meu nome é Marçal Filho, mas pode me chamar de amigo”. Ouvintes não precisam de inimigos.
SAMPA – Música que virou ‘hino de São Paulo’, há anos, é marca do ‘Jornal da Manhã’, na Jovem Pan AM. Quando desejam matar saudade da terrinha, paulistas sintonizam o programa apresentado por Reinaldo Ayala, na Cultura AM, de Campo Grande.
A QUEM INTERESSA – A exemplo de redes nacionais, jornalistas de Mato Grosso do Sul fazem questão de citar presenças de públicos em determinadas aglomerações. Dicotomia entre a contagem dos promotores e Polícia Militar também é realçada em terras guaicuru. Para os profissionais, telespectador parece não ter capacidade de avaliar o que mostram as imagens.
PODRÃO FIFA – Este portal Campo Grande News repercutiu matéria de rádio gaúcha sobre os ‘Coronéis do Futebol’. No ‘capítulo’ sobre o futebol de MS, o repórter Paulo Nonato Souza incluiu o nome de Francisco Cezário, presidente da FFMS, e sua forma de agir. Nada de novo na aludida reportagem.
EM BAIXA – A busca para recuperar audiência do ‘Jornal Nacional’ não tem critérios nem medidas. 11 minutos e 33 segundos de matéria sobre a morte de Cristiano Araújo, na abertura do noticioso global. E mais replay no dia do sepultamento. Plim plim.
APOSTILA – Com ares contritos, Willian Bonner e Renata Vasconcelos interpretaram texto piegas preparados pelos produtores do jornal. Como se fossem fãs de carteirinha do finado, ambos reprisaram script da equipe criado para tais acontecimentos. Infalíveis falas de amigos do cantor; fãs cantando sucessos do morto, etc.
É O SOM – Alô Elson Pinheiro; o cantor já foi enterrado.