Comunicadores já se "assanham" com as eleições
REPUBLICANAS – Ano eleitoral se aproximando e pessoas ligadas à comunicação –e comichão pelo poder - preparam-se para o embate de 2020. Locutores e apresentadores de retransmissoras de TVs valem-se da popularidade ‘para ver no que dá’.
SEPULTURAS REMEXIDAS – Câmara de Campo Grande em anos anteriores projetou nomes do rádio e TV locais que, eleitos, foram muito além das tribunas do estúdio. Armando Tibana, Edgard Escaramuça, Ramon Achucarro e Pedro Dobes, e outros dignificaram os votos recebidos dos ouvintes-eleitores.
DIRETO DO ESTÚDIO – Tribuna legislativa é menos confortável –e fiel- do que a cadeira do DJ; profissional tem de correr tanto quanto (ou mais) as ondas hertzianas. Boa audiência não representa, necessariamente, boa votação. Gastar sola de sapato é lei.
REPLAY – Considerado ‘puxador de votos’ radialista líder de audiência e objeto de desejo partidário se elegeu, alcançou a fama e deitou nela. Decepcionantes votações posteriores fizeram-no abandonar o sonho legislativo.
MICROFONE CASTIGA – Eleitor ouvinte de rádio –ou TV- aprendeu a separar joio das impurezas; paternalismo de programa de rádio não combina com desempenho legislativo. Elaborar projetos de real interesse do eleitor é bem mais complexo do que mandar “beijos e abraços para as comadres e compadres”.
POTENCIAIS – Cedendo aos apelos de siglas partidárias, profissionais de rádio e TV, colocam seus nomes na briga pelo voto. Com o slogan “Alô Potência” radialista entra na refrega eleitoral acompanhado do colega televisivo Brejinho. Cabreiros votantes ficam de olho no ‘antes e depois’.
NA LEMBRANÇA – No ano de 1989 Campo Grande ganhou projeção nacional graças ao ‘Programa do Gugu’, no SBT/SP. Na atração ‘Cidade contra Cidade’, representantes da cidade morena trouxeram a taça de tri campeã da competição. Tarimbado nas ondas de rádio, João Bosco de Medeiros deu show na apresentação da competição. Quem se lembra?
QUEDA NA TROCA – Fidelidade é isso; ouvintes lamentam através do wathsapp a diminuição de duração de programa dominical em rádio de Campo Grande. Nada que um bom ‘paitrocínio’ não possa satisfazer o humor do big boss da emissora. Simples assim.
VIVENDO COM O INIMIGO – Vai ser interessante a briga pelo voto entre candidatos que atuam na emissora e brigam pelo mesmo cargo eletivo. Audiência e prestígio a toda prova.
É O BERNAL - Os 20 anos de trabalho como radialista fizeram Alcides Bernal ganhar forte apelo popular. De segunda a sábado, apresentava programa matinal com músicas sertanejas e premiações na Cidade FM. Aos domingos, o formato era repetido em outro programa que tinha o nome dele. Eleito prefeito todos sabem o que aconteceu a partir de então.