Ordens 'de cima' e a mesmice nos rádios de MS
CAMINHO DA MESMICE – O ‘jabaculê’ há tempos foi institucionalizado e vai continuar como mola propulsora da homogeneização da programação musical das rádios. Representantes de gravadoras e cantores com bala na agulha mantêm ‘mensalinho’ destinados as emissoras. Chupa que é de uva. Ou de fel.
MANUAL DE REDAÇÃO – Ou de estúdios. Preocupados com o cofre, empresários (?) da comunicação ordenam a fixação de músicas que, obrigatoriamente, devam ser executadas durante os programas diários. Não é sem razão a alta rotatividade de locutores locais.
INCLUA-SE FORA – Radialista (com gosto musical pessoal contrariado ao que levar ao ar) faz questão de observar que “apenas emissoras ‘educativas’ e umas duas ou três, não obedecem a tais critérios”. Ufa.
E NÓS? – Observadores mais atentos ao dia a dia radiofônico sul-mato-grossense têm, agora, a razão da ausência de valores regionais no dial do Estado. Caixa baixa.
TEMPO DE FESTAS – O ‘Dia do radialista’ foi celebrado por duas Casas de leis em Campo Grande. Cada uma a seu modo –e suas razões- celebrou a data na forma de comendas, diplomas e estatuetas. Merecidos por alguns e boas-vindas a ilustres profissionais desconhecidos no meio.
FAMOSO QUEM – As outorgas –de autoria do deputado Marçal Filho e Dharleng Campos –na Assembleia Legislativa e Câmara de Campo Grande, respectivamente- soam mais como agrado às emissoras em que atuam os ‘premiados’. Dentre estes muitos, realmente, fazem o engrandecimento do rádio sul-mato-grossense.
DIMENOR – Tarimbados –e históricos- radialistas comentaram sentirem-se deslocados no meio tanta gente desconhecida. Locutor –com mais de vinte anos em atividade na cidade morena- aponta nomes premiados “com menos de dez anos de atuação no dial”.
ESTOU CHEGANDO – Profissional da mais nova FM da capital morena recebeu comenda “pelos relevantes trabalhos prestados junto à população campo-grandense”. Autor da indicação apostou no futuro promissor da moça. Simples assim.
SEM VISTO DE ENTRADA – Nove entre dez estrelas da música internacional fazem parte da programação (nada inovadora) da ‘Morena FM’. Ritmos e intérpretes nacionais não têm a atenção devida por parte dos programadores (?) da mais nova emissora da cidade morena.
IGUALOU – Beijos e abraços aos ouvintes na ‘easy’ também estão presentes na atividade diária da rádio.
VC NA COLUNA – Sobre digitalização da 104 FM. “Bom, mas precisa melhorar modernizando a roupagem com novas vinhetas para não passar a imagem de rádio institucional tocada por funcionários públicos. Entusiasmo é importante na radiofonia”! Manoel Afonso
VC NA COLUNA II – “Pois é; na época do (André) Puccinelli ela virou sucata e só voltou à vida graças ao (governador Reinaldo) Azambuja”. Nilson Pereira