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Em Pauta

Financiamento imobiliário continua ser aposta de bancos em 2014

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/12/2013 07:00
Financiamento imobiliário continua ser aposta de bancos em 2014

Bancos continuarão a apostar no financiamento imobiliário em 2014

O cenário econômico interno mais as incertezas em relação aos estímulos dos EUA e a desaceleração chinesa compuseram o quadro que levou os bancos a revisarem suas projeções de crescimento para 2013. Só no que diz respeito ao crédito, o avanço previsto caiu da faixa de 11% a 18%para o intervalo de 8% a 11%. Alguns bancos sentiram menos que os outros. É o caso do Banco do Brasil que apresentou lucro líquido de R$12,7 bilhões nos primeiros nove meses do ano. Os analistas são unânimes em dizer que, ao examinar o sistema financeiro nacional, é preciso separar o comportamento dos bancos públicos dos privados.

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Públicos servem demandas do governo e privados acompanham aumento de demandas

Os públicos, muitas vezes, estão a serviço de políticas de governo, enquanto os privados acompanham o aumento das demandas. Mas todos – ao perceberem que o país não cresceria o que esperavam e com o fantasma de índices mais elevados de inadimplência de um passado recente – os bancos resolveram apostar suas fichas no chamado “crédito confortável”, de menor isco e vinculado à renda do trabalhador. Procuraram vincular ao financiamento imobiliário e ao crédito consignado que, apesar de oferecerem taxas de retorno menores, são pagamentos tidos como seguros. Para 2014, a previsão dos analistas é de que os bancos continuarão a manter as mesmas apostas no setor imobiliário e no consignado.

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A indústria brasileira manterá o mesmo patamar de crescimento no próximo ano

Longe da recuperação aguardada com expectativa para este ano, a indústria deverá encerrar 2013 com números insuficientes para repor a perda registrada em 2012, adiando a retomada da atividade pelo segundo ano consecutivo. As projeções mais recentes sugerem um avanço de 2% para a produção, diante da queda de 2,6% registrada em 2012, e anunciam para 2014 um crescimento entre 2,5% e 3%. As análises estão pressupondo uma expansão da economia global próxima a 4% e de um câmbio médio em torno de 2,30. Com a soma destes fatores ocorrerá uma pequena melhoria na produção industrial brasileira mesmo com um crescimento do mercado interno próximo ao zero.

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Grupos industriais desenham planos diversificados

Em meio a um ambiente ainda pouco amigável, alguns dos maiores grupos industriais do país desenham planos diversificados. Alguns tentarão preservar suas posições no mercado e somente alçar voos assim que as condições das economias brasileira e mundial forem mais favoráveis. Parte deles ensaiam recuos estratégicos, que servirão para reforçar seu negócio principal e sustentar uma trajetória de crescimento no longo prazo. Outros estão optando por apertar os cintos e se desfazerem de ativos menos essenciais para concentrar investimentos em setores mais relevantes. Por último, há um grupo que aumenta a cada ano dos que incrementam aportes nas áreas de tecnologia e inovação, com desenvolvimento de novos produtos que assegurem diferenciação diante da concorrência.

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Fardados tem site especial para encontrar empregos

Foi lançado no mês passado o site Reserva Ativa, que visa conectar ex-militares à procura de trabalho civil com possíveis empregadores privados. No site, os militares cadastram o currículo e as companhias divulgam as vagas, tudo gratuitamente. Caso as empresas queiram um perfil específico, precisam pagar para ter acesso ao banco de currículos. O forte da maioria dos militares é a disciplina e a excelente formação universitária.

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