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Em Pauta

O futuro do Bolsonaro. Grande vaso chinês ou sebastianismo?

Mário Sérgio Lorenzetto | 21/01/2023 08:00
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Foi Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha, quem proferiu a famosa frase que percorreu o mundo sobre ex-mandatários: "Todos são grandes jarros chinês no salão. Todos supõem que tenham grande valor, mas não sabem onde colocá-lo. Esperam que um menino acabe dando-lhe uma cotovelada e o faça em pedaços". O vaso acaba convertendo-se em um estorvo. Essa metáfora é perfeita, não só para Bolsonaro, mas também para a Dilma. Nem o PT sabe onde colocá-la. Em um depósito?


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Retornará?

Mesmo depois da derrota, Bolsonaro continuou sendo visto como valioso. Seu partido, o PL, estava disposto a lhe ofertar R$ 70 mil para permanecer em seu escritório. Acreditavam que não só lideraria a oposição ao petismo, como seria um chamariz de futuros candidatos à prefeituras. Mas com a mesma velocidade com que mudam os ventos políticos, passaram a vê-lo como um estorvo, um grande jarro chinês. Poucos ainda acreditam que não venha a perder os direitos políticos.


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O Sebastianismo dos que restaram.

Sebastianismo era uma crença mística, propagada em Portugal, com vertentes brasileiras, que surgiu logo após o desaparecimento do rei D.Sebastião, nas lutas do Marrocos. Segundo essa crença, D.Sebastião retornaria como um novo messias, levaria o país a seu apogeu. Como ninguém sabe se Bolsonaro retornará ao Brasil, forma-se uma corrente (de oração?) pela sua vinda.


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U$10.000 para ficar bem longe.

Parte dos empresários, que com Bolsonaro estiveram até bem pouco tempo, estão dispostos a lhe oferecer U$10.000 para que profira palestras nos EUA, por lá permanecendo indefinidamente. Mas essa vertente teme que os EUA não lhe renove o visto de permanência. Há 45 deputados democratas pedindo que Bolsonaro seja expulso dos Estados Unidos.


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Chico Bento entra no ringue.

Zema, governador de Minas Gerais, sentiu-se traído por Bolsonaro no primeiro turno das eleições. Bolsonaro lançou um candidato próprio, negando-se a apoiar o Chico Bento, como os mineiros o chamam carinhosamente. Ainda assim, no segundo turno, Zema não mediu esforços para derrotar Lula em seu Estado. Não se vê em dívida com Bolsonaro - pelo contrário -  e nem o tem como um importante aliado. Percebendo as interrogações que pautam a vida do ex-presidente e um vácuo político a ser preenchido, não se fez de rogado e começou a costurar apoios e atacar Lula. No momento, Zema é a única voz da oposição.
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