Empréstimo pessoal? Leia primeiro!
Quem nunca precisou tomar dinheiro emprestado? Bem, acredito que haverá muita gente que não precisou, mas o fato é que é sempre bom estar preparado para este tipo de situação. Veja a seguir algumas dicas para que você, caso necessite, consiga “gastar menos” na hora de tomar um empréstimo pessoal. De todas as dicas, preste muita atenção na última, pois com toda a certeza é a melhor opção, ainda que seja necessário um esforço maior.
1 – Antes de contratar um empréstimo pessoal, organize suas finanças: A maneira certa de contratar um empréstimo pessoal começa bem antes da contratação em si. É preciso colocar em dia o seu controle financeiro para que você saiba se o empréstimo vai gerar um descontrole no orçamento doméstico. A pergunta que deve ser respondida é: “Qual o valor que posso pagar mensalmente para honrar o empréstimo, sem que minhas contas fiquem no vermelho?”
2 – Fuja dos empréstimos “muito fáceis”: Para quem emprestará o dinheiro para você, o maior risco é o da sua inadimplência. É por isso que existe toda aquela burocracia na hora de pedir um empréstimo pessoal, com cadastros enormes, muitas perguntas e uma análise de suas condições e histórico financeiro. Tudo isso para tentar diminuir o risco do “calote”.
Por isso não se iluda, se esta burocracia é menor, como nos casos dos créditos “pré-aprovados”, haverá uma contrapartida: muito provavelmente os juros cobrados serão maiores.
3 – Pesquise, pesquise,pesquise. Lembre-se que comprar um produto financeiro (neste caso, o empréstimo pessoal) é como comprar um produto qualquer. É preciso conhecer muito bem as características do bem a ser adquirido e comparar os preços e condições em diversos lugares.
Infelizmente isso é um ponto muito negligenciado: por comodidade, as pessoas acabam contratando o empréstimo na instituição financeira onde já tem conta, pois é mais fácil e rápido. Mas isso tem o seu preço. Outra dica é buscar instituições financeiras menores que geralmente oferecem juros melhores pelo fato de não possuírem uma rede de captação de dinheiro muito extensa.
4 – Não analise somente os juros cobrados, analise o CET. O CET (Custo Efetivo Total) reúne todos os custos relacionados. Isto inclui os juros, taxas envolvidas, e os tributos. Este indicador é muito mais completo na hora de comparar diferentes opções de produtos financeiros.
5- Não contrate o empréstimo! Esta última dica é meio óbvia, mas é preciso mencioná-la! O ideal mesmo é não contrair nenhuma dívida e pagar tudo à vista. Claro, há exceções (alguns casos de empréstimos de longo prazo ou quando o bem a ser a adquirido será usado profissionalmente, para gerar mais receita), mas a regra geral é: só adquira um bem ou serviço quando tiver todo o dinheiro no bolso! Assim você economiza com os juros e ainda pode pedir um desconto.
E você amigo leitor o que acha? Já precisou de um empréstimo em algum momento de sua vida? Quais os cuidados que você tomou antes de assinar a papelada? Contribua com o seu comentário, pois pode ser útil para mais alguém. Até a próxima!
(*) fonte informações de minhaseconomias.com.br
Disclaimer – A informação contida nestes artigos, ou em qualquer outra publicação relacionada com o nome do autor, não constitui orientação direta ou indicação de produtos de investimentos. Antes de começar a operar no SFN - Sistema Financeiro Nacional o leitor deverá aprofundar seus conhecimentos, buscando auxílio de profissionais habilitados para análise de seu perfil específico. Portanto, fica o autor isento de qualquer responsabilidade pelos atos cometidos de terceiros e suas conseqüências.
(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.manualinvest.com