Organização financeira em família
Quando o assunto é dinheiro, ninguém pode ficar de fora. Essa é a máxima utilizada por especialistas na hora de descrever o comportamento ideal a ser adotado para o acompanhamento do orçamento familiar. É fundamental conversar em família assuntos relacionados ao dinheiro. Recomenda-se que, respeitada a individualidade de seus membros, os valores das receitas e despesas sejam discutidos para que o planejamento conte com a participação e o envolvimento de pais e filhos.
Questão relevante e que deve ser frequentemente discutida diz respeito às reservas que a família pode fazer periodicamente para pagar grandes despesas (como as que usualmente são verificadas no início do ano) ou para quitação de financiamentos, a fim de que entradas excepcionais de dinheiro possam, sempre com cautela, ser utilizadas para o pagamento de supérfluos sem comprometer o orçamento.
Famílias que possuem um orçamento doméstico anual organizado podem, por exemplo, considerar o 13o salário como um prêmio a ser gasto com aquilo que se quer e não necessariamente com o que se necessita. Uma sugestão de provisão é a seguinte: se a família gastou, por exemplo, R$ 3.600,00 em janeiro de 2013 com IPTU, IPVA e matrícula escolar, pode-se dividir esse valor por 12, a fim de se estimar o valor que deve ser poupado para fazer frente a tais gastos no ano seguinte. Além da provisão citada, desenvolver o hábito mensal de poupar é fundamental no ambiente familiar, sobretudo para aumentar o patrimônio e aproveitar boas oportunidades de investimento ou quitação de dívidas.
Contudo, imprevistos podem acontecer e para isso, é importante se ter uma reserva. E quando os pais têm esse hábito, eles influenciam o comportamento dos filhos para utilizarem bem o dinheiro quando adultos. Mais do que isso, um planejamento financeiro adequado reduz a carga de estresse das famílias, já que é fato que problemas financeiros podem atrapalhar as relações afetivas.
Afirmar que os opostos se atraem não funciona no mundo das finanças. Dificilmente um casal viverá em harmonia se um dos parceiros (seja cônjuge, companheiro, namorado) é educado financeiramente e, portanto, capaz de contribuir para a segurança financeira do casal e o outro é desequilibrado nas relações de consumo. Conversar sobre dinheiro com o marido, com a esposa, com os filhos entre outros membros que dividem o mesmo teto é fundamental, pois possibilita o alinhamento de expectativas e desejos, viabilizando um planejamento que agrade e envolva todos. E você amigo leitor, como lida com a gestão de seu orçamento om sua família? Deixe seu exemplo nos comentários abaixo.
(*) com informações de blogfolha.uol.
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen – Criador do portal www.manualinvest.com