Cena se repete: rotatória da Rachid Neder alaga com chuva rápida
Mais um período chuvoso começou e um dos pontos considerados críticos da Capital ficou cheio de água
A tarde começou com céu "carregado" anunciando a chuva que, mesmo rápida, causou alagamentos em pontos críticos de Campo Grande. Entre eles a rotatória da avenida Rachid Neder com a Rui Barbosa e a Ernesto Geisel, no bairro São Francisco. "É só dar uma chuvinha que alaga tudo e se torna praticamente impossível passar de carro", disse a advogada Adrielly Lopes, de 25 anos, que enviou imagens do local.
A região está entre os pontos considerados problemáticos em Campo Grande por conta de um histórico de inundações nos últimos anos.
As enxurradas desta quinta-feira (4) ainda tomaram avenidas dos bairros, como a Vitório Zeola, no Carandá Bosque. Moradores relataram temporal também no Centro, Jardim dos Estados, Itanhangá Park, Monte Carlo, Vilas Boas e Coophafé.
A chuva tumultuou a região de acesso aos bairros Nova Lima e Jardim Colúmbia, na região norte. Uma enxurrada tomou o cruzamento das ruas Lino Villachá com a Abraão Anache, exigindo atenção redobrada dos condutores.
Choveu 65 milímetros das 13h52 e até 14h24 com ventos que chegaram a 84 quilômetros por hora. A temperatura caiu de 32 para 23 graus segundo o meteorologista Natálio Abrahão.
Medidas - Uma das obras para tentar conter a água de desce de partes mais altas da cidade está na reta final. Trata-se de bacia de amortecimento do Córrego Reveillea.
O “piscinão” construído entre as avenidas Mato Grosso e Hiroshima faz parte do pacote de obras que inclui o desassoreamento do lago situado no Parque das Nações Indígenas. Com muros de até 4 metros de altura, a bacia foi planejada para regular o fluxo de águas pluviais que vão em direção aos lagos do Parque, vindos de bairros localizados acima da bacia, como Carandá Bosque, Mata do Jacinto, Danúbio Azul e Vila Nascente.
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