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Economia

Copa do Mundo reduz em até 60% movimento dos restaurantes

Caroline Maldonado | 21/06/2014 09:52
Confiante na vitória da seleção, o gerente pensa até em fechar o restaurante no jogo do Brasil, nas oitavas de finais (Foto: Marcelo Victor)
Confiante na vitória da seleção, o gerente pensa até em fechar o restaurante no jogo do Brasil, nas oitavas de finais (Foto: Marcelo Victor)
Na lanchonete, o movimento aumentou até 30% (Foto: Marcelo Victor)
Na lanchonete, o movimento aumentou até 30% (Foto: Marcelo Victor)

A ida ao restaurante para almoçar ou jantar e desfrutar de bons momentos com os amigos ou a família ficou em segundo plano para os campo-grandenses, desde o início da Copa do Mundo. Gerentes de estabelecimentos estimam que o movimento de clientes caiu 15% a 60% desde a abertura do mundial no último dia 12.

Em contrapartida, os pedidos para entregas aumentaram, o que leva a crer que os clientes preferem comer em casa para não perder nenhum lance dos jogos. “Praticamente, o tanto que diminui o movimento no restaurante é o mesmo que aumentou nos pedidos de entrega. Mesmo em dias que não tem jogo do Brasil, está sendo assim”, conta o gerente da Cantina Romana, Tommy Menegazo.

O gerente da Churrascaria Nossa Querência, José Nivaldo Lopes Filho, confirma a tendência dos clientes nas últimas semanas. “Nós já prevíamos uma leve queda no movimento, mas no segundo jogo do Brasil foi mais fraco do que o previsto. Vai ter um jogo do Brasil, de oitavas de final, que deve cair no sábado ou no domingo e vai ser 12h. Nesse dia nós estamos até pensando em fechar, porque é quase certeza que não vai ter movimento”, afirma.

Nem o “Dia dos Namorados”, em que os mais românticos fazem questão de um jantar a dois, salvou o movimento no restaurante Tiboni, no dia 12, quando houve o primeiro jogo do Brasil. Segundo o garçom Leandro Miranda o sumiço dos clientes foi surpreendente.

“No Dia dos Namorados do ano passado, nós servimos cerca de 220 refeições, já nesse ano foram pouco mais de 80 por causa do jogo. Nós estávamos esperando uma coisa e aconteceu outra totalmente diferente”, lamenta. Segundo o garçom, as entregas permanecem em número razoável.

O movimento nas lanchonetes faz perceber que ficar em casa é a preferência de muitos, mas não é unanimidade. Pelo jeito, o que os torcedores querem mesmo é a informalidade, poder fazer um lanche ou beber uma cerveja, na companhia da televisão. “Com os jogos, nosso movimento aumentou aproximadamente 30%, durante o dia. Mesmo quando não é jogo do Brasil o pessoal, gosta de ficar atento a televisão que temos na lanchonete”, afirma a proprietária da lanchonete Gugu Lanches, Suelen Pacheco Pereira.

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