Em retomada, serviços puxam resultado positivo na criação de empregos em MS
Estado soma 2,8 mil vagas a mais em agosto, e já acumula 34 mil postos abertos em 2021
Mato Grosso do Sul registrou um saldo positivo de 2,8 mil empregos no mês de agosto deste ano, conforme publicado no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), documento elaborado mensalmente pela Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia. No ano, o saldo positivo já acumula 34 mil vagas.
O setor de serviços, com saldo de 1,4 mil vagas é quem puxa o crescimento em agosto. A área de alojamento e alimentação lidera o índice, com 404 empregos a mais, seguido pela área de informação, comunicação e atividades financeiras, com 284.
A administração pública também apresentou bons números, com 605 vagas na comparação de vagas abertas e fechadas. No setor industrial, foram criados 473 empregos no mês, sendo 391 dessas vagas na área de indústrias de transformação.
Quem também apresentou alta no período foi a construção, com 404 vagas, enquanto o comércio e setor de reparação de veículos automotores e motocicletas alcançaram a marca de 816 postos abertos - o segundo melhor entre todos os setores.
Já a agricultura, pecuária e áreas afins, tida como o motor da economia sul-mato-grossense, apresentou resultado negativo no período. O Caged aponta que em agosto, 308 postos de trabalho a menos foram oferecidos no setor no Estado.
Panorama - Somando todos os setores da economia, Mato Grosso do Sul apresentou em agosto, estoque de 566.234 vagas de trabalho - são consideradas apenas os postos com registro oficial do vínculo empregatício. No mês, foram 23,5 mil pessoas com novos empregos, contra 20,6 mil demitidas no Estado.
Em 2021, o acumulado de contratações realizadas chega a marca de 176,6 mil em Mato Grosso do Sul, contra 142,1 mil demissões - um saldo de 34,5 mil vagas criadas. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os números são ainda melhores: foram 249.925 admissões e 203.971 demissões, o que gerou um saldo positivo de 45,9 mil vagas.
Apesar da pandemia de covid-19, o número relativo aos últimos 12 meses é 8,8% acima do números registrado nos 12 meses anteriores aos aferidos agora. Já comparando o saldo até agosto de 2021 ao registrado até agosto de 2020, houve aumento de 6,5%.