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Economia

Famílias da Capital buscaram gastar menos em setembro, diz pesquisa

Dos sete indicadores financeiros avaliados em Campo Grande, cinco apresentaram resultados negativos

Por Gustavo Bonotto | 24/09/2024 21:52
Mulher fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Mulher fazendo contas na calculadora, com dinheiro ao lado. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O indicador que mede a intenção de consumo das famílias em Campo Grande recuou 0,4% durante o mês de setembro, atingindo 108,2 pontos ante aos 108,7 do mês anterior, segundo pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgada nesta terça-feira (24).

Apesar da redução, o índice permanece acima dos 100 pontos, sinalizando uma percepção positiva entre os consumidores. A pesquisa revelou que a queda foi mais acentuada entre famílias com renda superior a dez salários mínimos, enquanto aquelas com renda inferior a esse patamar registraram um leve crescimento na intenção de compras.

Dos sete indicadores avaliados, cinco apresentaram resultados negativos, com destaque para o momento de aquisição de bens duráveis, que caiu 1,9%. O nível de consumo atual e a renda atual também mostraram variações negativas, ambos com queda de 0,8%. Em contraste, a perspectiva profissional (0,7%) e a segurança no emprego (0,5%) foram os únicos índices a apresentarem resultados positivos.

Em relação ao emprego, 53,4% dos entrevistados se sentem mais seguros em comparação ao ano passado, e 64,1% têm uma perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses. Quanto ao nível de consumo, 44,4% dos consumidores afirmaram que permanece igual ao do ano anterior, evidenciando um cenário de estabilidade entre os consumidores de Campo Grande.

Regiane Dedé de Oliveira, economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio, destacou que a segurança no mercado de trabalho tem animado os consumidores, mas a cautela em relação ao futuro persiste.

"Percebemos que a redução foi acentuada entre as famílias de maior renda, já que entre as famílias com renda menor que 10 salários mínimos houve um pequeno crescimento. O saldo positivo do mercado de trabalho anima os consumidores no curto prazo, mas a cautela quanto ao futuro permanece".

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